terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Frases de Realizadores (20)
domingo, 21 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Van Johnson
Na verdade, terá mesmo aproveitado a ausência de grandes actores na Guerra, para cimentar o seu lugar na MGM, companhia para a qual trabalhou muitos anos.
O seu primeiro filme data de 1940, “Too Many Girls”, e seriam “A Guy Named Joe”, “The Caine Mutiny”, “The Last Time I Saw Paris”, mas principalmente “Brigadoon” (1954), de Vincente Minnelli, que o tornariam famoso.
Participou em mais de oitenta películas, e como homenagem à sua carreira, tem uma “estrela” no “Walk of Fame” em Hollywood.
Ei-lo a dançar com Lucille Ball, no programa que esta mantinha na televisão.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Frases de Realizadores (19)
"O homem científico já está na Lua, e nós ainda vivemos com os conceitos morais de Homero."
"O que eu gostaria de fazer: um filme em que os actores estivessem num espaço vazio para que o espectador tivesse de imaginar a sustentação dos personagens."
Antonioni
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Filmes Revisitados (4)
Realizado em 1995 por Ron Howard, “Apollo 13” entretém e prende a atenção do princípio ao fim.
Venceu dois Óscares (Som e Montagem), e foi nomeado em mais sete categorias, entre as quais a de melhor Filme.
Curiosamente, Tom Hanks, o protagonista da história, nem sequer foi nomeado, o que se estranha, dado o desempenho na película. Hanks é acompanhado por Ed Harris, Gary Sinise, Kathleen Quinlan, Kevin Bacon e Bill Paxton, um elenco de luxo que não deixa os seus créditos por mãos alheias.
Visão dos bastidores da NASA e dos “jogos” praticados na escolha dos astronautas para esta ou aquela missão, “Apollo 13” não deslumbra. Mas vale a pena ser revisto.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Milú
Mas Milú (1926-2008) ficará sempre na história do Cinema português como a grande dama, a mulher bonita que levava multidões às salas, e ocupava muitos sonhos utópicos.
Outras actrizes, bem mais talentosas, como Maria Matos, Laura Alves ou Teresa Gomes, ganharam o seu lugar no estrelato cinéfilo luso pelas interpretações brilhantes em muitos papéis, mas Milú era o chamariz principal, aquela que conseguia, com a sua beleza, encher os cinemas e os teatros de “revista”.
Podia ter tido uma carreira internacional, nomeadamente em Espanha, que, na época, era quase o paraíso inalcançável. Ou mesmo Hollywood, que se interessou por ela, mas a actriz passou ao lado de tudo isso, dando prioridade à sua vida pessoal.
Casou cedo e abandonou o Cinema.
Esse facto ajudou a construir o mito. Involuntariamente.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Frases de Realizadores (18)
"Penso que sou bom em amplificar os pontos fortes dos actores e em minimizar as suas fraquezas. E todos eles têm pontos fortes e fraquezas."
"Mentir é como o alcoolismo. Estamos sempre a recuperar."
"Quando tudo vai bem é difícil perceber porquê, mas quando não vai é realmente fácil."
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Filmes Revisitados (3)
É ele igualmente o protagonista do filme, ladeado por Edward G.Robinson (1893-1973) e Loretta Young (1913-2000). Robinson, que o personagem “Al Capone” catapultara para a fama, e Loretta, então uma das divas de Hollywood.
O filme narra um episódio da captura de criminosos nazis fugidos para os Estados Unidos, camuflados em novas identidades. Welles é um deles, agora um respeitável professor, mas Robinson segue-lhe o encalço.
A um ritmo fantástico, o filme mantém-nos presos, neste caso ao sofá, do princípio ao fim, repleto de suspense, uma fotografia excepcional, e desempenhos portentosos de Welles e Robinson, que se destacam, francamente, de todos os outros.
Vencedor do Oscar para Melhor Argumento.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Helen Mirren
Helen Mirren é um destes bons casos.
Sem recear a polémica, a excepcional actriz declarou, em recente entrevista, que convém aos violadores que os júris ou os magistrados no tribunal tenham muitas mulheres, dado que, segundo ela, a maioria feminina será levada a pensar que a culpa não foi do violador, mas da violada.
Ou seja, nesta como em outras ocasiões, as mulheres seriam o principal inimigo de si próprias.
Será verdade?
Sendo ou não, eis um bom ponto de reflexão. E sério.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
"Os Três Estarolas"
Os “Three Stooges” eram Larry Fine (1902-1975), Moe Howard (1897-1975) e Jerome Lester Horwitz ( 1903-1952). Quando este último morreu foi substituido por Shemp Howard, irmão de Moe,(1895-1955) mas faleceria em 1955, sendo o seu lugar ocupado por Joe Besser(1907-1988). O último a completar o trio seria Curly Joe DeRita (1909-1993).
Ri até às lágrimas com este trio, naquela idade em que se acha graça a tudo, mesmo a alguma falta de talento. Na verdade, a “alma” dos “Stooges” era Moe (foto em baixo), e mesmo este, analisando à distância, não poderia ser classificado como um “grande” actor.
Mas cumpriram perfeitamente o seu papel.
Em todo o mundo, as crianças deliravam com as suas tropelias, os seus azares, a parvoíce elevada ao extremo, os bolos que acertavam nas caras dos cómicos, as quedas, as palmadas com que se agrediam.
As crianças do meu tempo divertiam-se assim.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Frases de Realizadores (17)
"Não se pode, de modo algum, exportar Cultura com armas e tanques".
"Não filmo mensagens. Isso é trabalho para os correios".
Bertolucci
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Filmes Revisitados (2)
O filme é inteiramente dominado por Barbara Stanwick (1907-1990), uma das divas de Hollywood, hoje muito esquecida, mas figura dominante durante décadas.
Nunca saindo do seu quarto, inválida, tendo apenas como companhia o telefone, a história desenrola-se a um ritmo impressionante, sem cansar, sem nos dar tempo para pensar na suposta necessidade de mudar de cenário.
Stanwick é magistral, neste papel de filha única de um rico industrial, que casa com um ambicioso Burt Lancaster, sempre descontente com a situação de “protegido” pela mulher e pelo sogro, e que planeia libertar-se daqueles jugos, mesmo ilicitamente.
São eles os protagonistas, mas Stanwick destaca-se claramente.
O filme foi nomeado pela Academia para “Melhor Filme”, mas não conseguiu a estatueta ( “Hamlet” de Laurence Olivier), e Barbara Stanwick foi igualmente nomeada para melhor Actriz, mas o prémio foi para Jane Wyman, com “Belinda”. Aliás, Stanwick nunca conseguiu ganhar o Óscar, mesmo tendo sido nomeada em quatro ocasiões.
No preto e branco ideal para este tipo de filmes, “Sorry, Wrong Number” mostra o talento de uma grande actriz.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Filmes Revisitados (1)
Sir Laurence e Sir Michael.
São os dois intérpretes de “Sleuth”, que a tradução portuguesa obrigou a ser “Autópsia de um Crime”. Filme de 1972, com realização de Mankiewicz, ao som de Cole Porter.
As interpretações destes dois “gigantes” são de tal forma categóricas e históricas, que ambos foram nomeados pela Academia para Melhor Actor, ainda que o escolhido não tivesse sido nenhum deles, pois Marlon Brando arrecadou o prémio com “O Padrinho”.
Há muito tempo que não revia este filme.
Mas deliciei-me a apreciar este e aquele pormenor dos dois personagens, a verdadeira lição de bem representar que o filme permite.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (8)
O público ia escasseando, a programação oscilava entre o mau e o péssimo, e o fim inevitável chegou para mais uma das salas clássicas de Lisboa.
Recordo que o último filme que lá vi foi “Jurassic Park”, em 1993, e as condições oferecidas ao público já metiam dó.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Frases de Realizadores (16)
“Não há fim. Não há princípio. Existe apenas a paixão de viver”.
“O dinheiro está em todo o lado, mas a poesia também. São os poetas que nos faltam”.
“Penso que a televisão traiu o significado do discurso democrático, acrescentando caos visual à confusão de vozes. Que papel desempenha o silêncio em todo este ruído”?
Fellini
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
"10 Vilões"
Louise Fletcher – Voando sobre um Ninho de Cucos (foto em cima)
Jack Nicholson – Shine
Malcolm McDowell – Laranja Mecânica
Glenn Close – Atracção Fatal
Simone Signoret – As Diabólicas ( foto em baixo)
Bette Davis – O que Aconteceu a Baby Jane
Marlon Brando – Um Eléctrico Chamado Desejo
Stephen Boyd – Ben Hur
Anne Baxter - Eve
Edward G. Robinson – Paixões em Fúria (Key Largo)
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (7)
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
"The Bucket List"
Só que Jack Nicholson e Morgan Freeman fizeram o habitual… Absolutamente arrebatadores, cada um no seu estilo, dão uma lição magistral de talento, experiência, maturidade.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Frases de Realizadores (15)
"A loucura de uma pessoa é a realidade de outra".
"Jack Nicholson é um actor muito intuitivo. É absolutamente brilhante na forma como vai até ao limite, mas deixando parecer que a situação é sempre real."
Tim Burton
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (6)
domingo, 28 de setembro de 2008
Paul Newman (1925 - 2008)
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (5)
sábado, 20 de setembro de 2008
Jack Palance
Na verdade, a sua face quase assustava os miúdos como eu, que acreditavam mesmo que aquele homem era assim na vida real.
Jack Palance (1919-2006).
Sabíamos que Palance fora “boxeur” antes de entrar no mundo do espectáculo. Na verdade, aquele nariz, farto de ser esmurrado, não enganava. Mas ignorávamos que não fora essa circunstância a principal causa daquele aspecto. O actor, durante a II Guerra mundial, ao serviço da aviação americana, teve um acidente no ar, o avião começou a arder, e Palance mal teve tempo de se ejectar. Seguiu-se um calvário de inúmeras operações plásticas, cujo resultado final, segundo opinião dos médicos e do próprio Jack, foi “um milagre”.
Óscar para Actor Secundário em 1991, com “City Slickers”, já havia sido nomeado, na mesma categoria, em 1952 e 1953.
Palance participou em cerca de 40 filmes, desde 1950 até à sua morte. Filmes como “Shane”, “Barrabas”, e “The Professionals” contaram com a sua interpretação.
Penso que Jack Palance, não sendo uma estrela, conseguiu arranjar o seu lugar na Sétima Arte, com trabalho e sacrifício.
O resto era o rosto.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (4)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (3)
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Alan Arkin
Mas o que bem poucos sabem, é que este notável actor é um elogiado escritor de livros infantis, tendo ganho inúmeros prémios.
Versátil, é capaz de interpretar dramas ou comédias com a naturalidade própria dos talentosos, sendo igualmente realizador.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Frases de Realizadores (14)
As pessoas recordam os filmes, não os diálogos. É por isso que gosto dos filmes.
Só muito tarde na vida ousei pensar que, porventura, haveria um pouco de arte no meu trabalho".
David Lean
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Frases de realizadores (13)
O que fazer quando falta a inspiração : não desanimar, levar com vento de frente e apoiar as coisas certas. E esperar que a nova ideia chegue.
Não tento adivinhar o gosto de um milhão de pessoas. Já me é difícil saber do que eu próprio gosto."
John Huston
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Frases de realizadores (12)
Acredito piamente que todo o poder corrompe. E esse é provavelmente o pensamento que está na base de todos os filmes políticos rodados em Hollywood.
Só há uma coisa que respeito nos chamados actores da Broadway…o seu sentido de concorrência."
Elia Kazan
sábado, 16 de agosto de 2008
Canções no Cinema (18)
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Frases de realizadores (11)
Respeita o teu esforço, respeita-te. O respeito por ti próprio conduz à disciplina. Controlar ambos é o verdadeiro poder.
Por vezes, se queremos mudar para melhor, devemos fazê-lo com as nossas próprias mãos."
Clint Eastwood
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Canções no Cinema (17)
Quem não tem este filme em sua casa?
Uma Liza Minelli absolutamente fantástica, a mostrar que há casos em que "filha de peixe sabe nadar", não deixando os créditos de Judy Garland por mãos alheias.
Um clássico de sempre.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Frases de Realizadores (10)
"Um artista não pode falar mais da sua arte do que uma planta de horticultura."
"A Arte produz por vezes coisas péssimas que frequentemente o tempo torna mais bonitas. Por outro lado, a Moda produz coisas bonitas que se tornam sempre péssimas com o tempo."
"Acredito na sorte. Se assim não fosse, como explicar o sucesso dos que detesto?"
Jean Cocteau
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (2)
Sala de enormes tradições, o “Império” era um dos grandes cinemas fora da “Baixa”, com uma programação criteriosa.
Nos anos 60, à sala principal veio juntar-se o “Estúdio”, bem lá em cima, sala pequena mas onde se projectaram Ciclos importantíssimos, e que ainda hoje são recordados pelos que tiveram o privilégio de lá estar.
E acrescente-se, porque há muitos que se fazem esquecidos e outros que não sabem porque ninguém lhes explicou, que os filmes iam previamente à Censura, que os mutilava, completamente ou não, ou simplesmente os proibia.
Sei, concretamente, de muitos filmes que nem chegaram ao “Estúdio”, e que apenas puderam ser vistos depois do 25 de Abril.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Cinemas que Lisboa teve... (1)
Os que se recordam deste Cinema, que também tinha um Teatro, não precisarão de grandes explicações sobre o vazio que o desaparecimento desta inolvidável sala de espectáculos, veio criar.
Os mais novos, aqueles que se habituaram a ver no mesmo local um Centro Comercial igual a tantos outros, certamente não dão conta desta falta.
Lembro bem duas ou três curiosidades no “Monumental”.
A estreia de “Zorba”, filme que esteve mais de 1 ano em cartaz (sim, um ano….), a transmissão em directo dos jogos do Mundial de 1966, a preto e branco, com multidões à porta por já não haver lugares, até aos Bailes de Carnaval que atraíam ao “foyer” a juventude engravatada.
E é bom que se recorde igualmente o responsável por este “crime” da demolição do cinema : Engº Krus Abecassis, ao tempo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Nem me importam os motivos.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Frases de realizadores (9)
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Kevin Spacey
Para mim, um actor deve ter carisma, isto é, distinguir-se dos outros, e é por essa razão que nem todos o são. Interpretar filmes não chega para se ser actor. É necessário bem mais.
Kevin Spacey é um grande actor.
E se já em “American Beauty” tem uma interpretação portentosa, que dizer do seu papel em “Seven”? E quem o esquece em “The Usual Suspects”? E em tantos outros grandes sucessos.
Há pouco tempo, numa conferência de imprensa, Spacey afirmou:
“É suposto convencê-los, durante as duas horas de um filme, que sou um qualquer personagem. Mas se vocês souberem tudo sobre a minha vida, se pensam conhecer todos os meus segredos íntimos, como conseguirei convencê-los de que sou outra personagem?”
Kevin Spacey ganhou o Oscar para melhor Secundário em 1995 (“The Usual Suspects”) e o de melhor Actor em 1999 com “American Beauty”.
Acredito que ganhará mais no futuro.
Vejam neste pequeno clip a facilidade tremenda, que até parece fácil, com que Spacey imita outros grandes actores.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Julianne Moore
Compreende-se facilmente a razão de o seu nome artístico ser Julianne Moore...
Licenciada pela Universidade de Boston em Arte Dramática, estreia-se no cinema em 1988 ( “Slaughterhouse”).
E desde logo, mereceu as melhores críticas, que viam nela uma enorme actriz.
Quem a esquece em “Magnolia”, “A Map of the World”, “Hanniball” ou “The Hours”?
Muito versátil, em personagens cómicos ou trágicos, Moore é uma das mais brilhantes da sua geração.
Actualmente roda o “Ensaio sobre a Cegueira”, baseado no livro de Saramago.
Quatro vezes nomeada pela Academia.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Frases de realizadores (8)
"Não sou pessimista sobre as pessoas em geral, mas apenas sobre o modo como vivem".
"Após a queda do Muro de Berlim, lembro-me de um artigo, escrito não sei por quem, que dizia que a partir desse momento, não mais haveria luta de classes.
Só alguém com muito dinheiro poderia dizer isso".
"Uma mulher que enfrenta os homens, é um tema inesgotável".
Claude Chabrol
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Sean Penn
É um grande actor.
Bastaria lembrá-lo em “Dead Man Walking”, “I Am Sam”, “The Interpreter” ou no extraordinário “Mystic River”, premiado pela Academia com o Oscar.
Bem cedo deixou de ser conhecido como o marido de Madonna, para se afirmar como um actor talentoso. E as suas campanhas em favor de causas que são suas convicções granjearam-lhe respeito. Não é qualquer figura pública que, após as trágicas inundações em New Orleans, abandona o conforto de casa e vai ajudar a resgatar corpos, protestando dessa forma contra a pouca rapidez das acções de ajuda humanitária às populações atingidas.
E não é qualquer actor que escreve, num jornal como o “Washington Post”, uma carta aberta crítica ao Presidente Bush, quando se esperava o ataque ao Iraque.
Sean Penn.
Um grande Senhor.
sábado, 21 de junho de 2008
Susan Sarandon
Bacharel em Artes, a sua actividade política e social é conhecida, tendo já declarado que se John McCain for eleito Presidente dos Estados Unidos, irá viver para Itália ou para o Canadá. E desabafou: “Estou cansada de ser apelidada de anti-americana só porque levanto questões”.
A sensualidade transparece nela, mas não como tónica única ou dominante nas suas interpretações, antes fazendo parte de uma personalidade multidimensional. Tal característica é bem visível desde “Rocky Horror Show”, “Bull Durham” e “White Palace”, até “The Witches of Eastwick” ou “The Hunger”.
Melhor Actriz com “Dead Man Walking” em 1996, já foi nomeada quatro vezes, o que a ajudou a tornar-se uma das actrizes mais bem pagas de Hollywood.
Uma curiosidade: o Oscar que ganhou está exposto…na sua casa-de-banho….
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Cyd Charisse
Percebe-se facilmente porque teve de adoptar um nome artístico diferente.
Cyd Charisse(1922-2008).
Sempre que penso nela, associo de imediato Gene Kelly. E Fred Astaire.
Na verdade, bailarina de raiz, ela foi “o par” de Kelly para a eternidade.
Ninguém esquecerá a sua presença em coreografias musicais clássicas, ao lado destes dois “monstros sagrados” do cinema.
E a propósito deles, Cyd escreveu:
“É como comparar maçãs com laranjas. Ambos são deliciosos”.
Mas o nome de Cyd Charisse sempre terá lugar na memória de todos os que a viram nas telas, em momentos únicos de talento e beleza.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Frases de realizadores (7)
"Em 1963, na injusta qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gu1benkian, parti para Londres e fim de frequentar a London School of Film Technique. Suponho que nunca por aquela escola passou aluno tão mau, mas nesse passo não tive grandes culpas no cartório: é que de facto os ingleses não nasceram para o cinema. Aliás, ainda não percebi muito bem para que é que os ingleses nasceram. Deve com certeza ser pela mesma razão que nasceram os percevejos, as baratas e o pão integral, vulgo pão que o diabo amassou."
"Detesto a promiscuidade e ensinaram-me a guardar escrupulosamente as distâncias. Por uma única e bem simples exigência: a de manter intacta e intocada e minha pessoa, para além da consciência de todos os meus erros e imperfeições. Levo, as mais das vezes, esta fantochada com o riso no costado, mas não é por acaso que, cada vez mais, me dou com menos pessoas."
João César Monteiro
terça-feira, 10 de junho de 2008
Dino Risi
Quem diria que Dino Risi era psiquiatra?
E que os começos da sua carreira como realizador de cinema foram muito pouco prometedores?
Mas o seu talento impor-se-ia rapidamente, pela utilização inteligente do estilo de vida italiano na crítica social bem-humorada. Para o que igualmente muito contribuiu ser ele praticamente o autor de todos os guiões dos seus filmes.
Durante 40 anos, Dino Risi foi figura cimeira do cinema italiano.
Vittorio Gassman, Laura Antonelli, Ugo Tognazzi, e muitos outros ficarão com os seus nomes ligados a este realizador, que agora nos deixou.
Não há dúvida.
O cinema ficou ainda mais pobre.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Canções no Cinema (16)
“E Tudo o Vento Levou”.
1939.
Clark Gable e Vivien Leigh são Buttler e Scarlett para a imortalidade.
E Max Steiner compõe a música.
Steiner, um austríaco que em criança recebeu lições de Brahms e mais tarde de Mahler, e que devido ao seu extraordinário talento, completou os quatro anos de estudo da Academia de Música de Viena, em apenas 2.
Foi nomeado 26 vezes…pela academia de Hollywood.
“Gone with the Wind”.
Não é uma canção, mas sim uma melodia.
Um clássico.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Sydney Pollack. The End.
Produzi os meus próprios filmes durante vinte anos – o que significa que tive de falar com menos pessoas….
Ao princípio, não acreditei ter a sorte suficiente para fazer desta profissão o meu modo de vida."
sábado, 24 de maio de 2008
Canções no Cinema (15)
Toda a Lisboa o foi ver ao saudoso “Monumental”, onde esteve durante meses em exibição.
E se Omar Sharif e Julie Christie arrebatavam as multidões, outro homem, Maurice Jarre, autor da música, eternizava o tema de “Lara”, uma das mais célebres melodias que o Cinema deu ao mundo.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Frases de realizadores (6)
Nunca fiz um filme que me agradasse inteiramente.
Os meus filmes são a expressão de desejos ocasionais. Sigo os meus instintos, mas disciplinadamente.
A violência tem de ser mostrada tal como é. Se não a mostrares realisticamente, torna-se imoral e penosa. Se não incomodares as pessoas, então é quase obscena.
Polanski
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Canções no Cinema (14)
“Que Sera…Sera” foi apresentada no filme “The Man Who Knew Too Much”, de Hitchcock, e coube a Doris Day eternizá-la.
E é claro que ganhou o Oscar para a melhor canção nesse ano.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Frases de realizadores (5)
"Sempre preferi a reflexão da vida à própria vida.
Quando se pode alternar o humor com a melancolia, alcança-se o sucesso, mas quando as mesmas coisas são alegres e melancólicas em simultâneo, é simplesmente maravilhoso.
Parece-me que o cinema de amanhã será ainda mais pessoal do que uma novela autobiográfica. Será uma confissão, ou um diário".
François Truffaut