sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nomenclaturas...


Já tinha ouvido chamar-lhe muita coisa...mas "chifres"...é a primeira vez.

(Revista "Cinéfilo", 1929).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pernell Roberts


Pernell Roberts, o “Adam” da célebre e saudosa “Bonanza”, morreu com 82 anos.
Era o sobrevivente da “Família Cartwright” que preenchia as noites de sábado da nossa meninice.
Depois de “Ben” (Lorne Greene, 1915-1987), “Hoss” (Dan Blocker, 1928-1972) e “Little Joe” (Michael London, 1931-1991), a “Ponderosa” ficou agora, definitivamente, sem dono, mas perdurará, estou certo, na memória de todos os que tiveram o privilégio de assistir a essa série inesquecível.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Com acompanhamento...


Em 1929, para muito boa gente, artistas de teatro eram pessoas de reputação algo duvidosa... e o facto de, por exemplo, ser corista no Parque Mayer era sinónimo de completa perdição...
O cinema dava os primeiros passos em Portugal, aproximava-se o "sonoro", e neste invulgar anúncio da "Lisboa-Film", verifica-se a extrema cautela com que se procuram "intérpretes femininas".
"É da máxima conveniência fazerem-se acompanhar de pessoas de família"...para que não persistissem dúvidas sobre a seriedade do objectivo em causa.
Muito curioso.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Mudo e Sonoro

Pelos vistos, os primeiros tempos do “sonoro” não foram consensuais em Portugal.
Muito curiosos os resultados deste inquérito levado a cabo pela revista “Cinéfilo” em 1929.
Façam "click" na imagem para uma melhor leitura.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Quem te viu...(13)


Muito esquecida...e já idosa.
Descobrem quem é?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Uma Noite na Ópera"


O filme foi realizado em 1935, por Sam Wood.
Para quem gosta dos Irmãos Marx, “Uma Noite na Ópera” é um clássico indispensável, a rever sempre que a boa disposição precise de imperar.
Como sempre, Groucho tem aqui uma interpretação notável, ao seu melhor nível, com diálogos absolutamente delirantes, a um ritmo que só ele conseguia impor, mostrando todas as suas capacidades de cómico não datado, que não precisa de rir para fazer rir.
Chico e Harpo, uma vez mais, aproveitam para demonstrar os seus talentos musicais, ao piano e na harpa, exímios executantes que filmes como este perpetuam.
Uma palavra para Margaret Dumont, a eterna “namorada” de Groucho.
Há várias cenas célebres neste filme. Recordo a do camarote exíguo onde entra uma pequena multidão com baús à mistura, a fuga pela vigia, a récita de “Il Trovatore” que os irmãos estragam por completo, ou logo a cena inicial no restaurante.
Momentos de antologia.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Anos 50



A “Colecção CINEMA”, da “Agência Portuguesa de Revistas”, “novelizava” filmes apresentados em Portugal, numa época em que a televisão ainda era quase utopia.
Semanalmente, à 5ª feira, por 15 tostões, num formato de bolso, a revista aparecia nas tabacarias e vendia-se muito.
Dirigida por Luís Miranda, era Fernando Esteves quem escrevia o “enredo”, a partir do visionamento do filme, e mostrava igualmente fotografias das cenas mais relevantes.
Neste número que aqui vos deixo, publicado em Janeiro de 1957, coube a vez a “Fogo de Artifício”, com Romy Schneider, Lili Palmer e Karl Schonbock, um dos primeiros grandes sucessos da “Sissi” de então.
E anunciavam-se, para os números seguintes, “Terça-Feira Negra” com Edward G. Robinson, e “A Filha do Embaixador”, com Olivia de Havilland.
O slogan promocional da revista era simples :
“A coleccção CINEMA é…para coleccionar!”
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