sábado, 28 de abril de 2007

Humphrey Bogart

Humphrey Bogart (1899 – 1957) foi nomeado, 42 anos após a sua morte, pelo American Film Institute, como a maior Estrela Masculina de todos os tempos.
Discutível para uns, para outros não, o certo é que aconteceu, atestando até que ponto o actor permaneceu na memória de todos.
E durante muitos anos andou perdido em papéis secundaríssimos, até que em 1938 rodou “Angels with Dirty Faces”, que lhe abriu as portas do sucesso.
Quem não recorda “The Treasure of the Sierra Madre”, “Casablanca”, “The African Queen” ou “The Caine Mutiny”?
Interpretações inesquecíveis deste “duro”, em filmes que ficaram para a eternidade.
“Boggey” (assim era conhecido em Hollywood) morreu novo, vitimado pelo cancro que não costuma perdoar aos fumadores inveterados como ele era.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Frank Sinatra



“A Voz”.
O melhor cantor.
O mais popular.
As canções que celebrizou são ouvidas em todo o mundo.

Que faz um cantor num blogue de cinema?
Simples.
Frank Sinatra foi também actor.
Participou em 71 filmes, de 1941 a 1996.
E na maioria deles não cantou.
Ganhou mesmo um Oscar de Actor Secundário em 1953, com “From Here to Eternity”.

Há muitos actores, e dos bons, que não têm este curriculum.

He did it…”His Way”…e muito bem!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

"Meninos-Prodígio"



Ainda que o sucesso seja quase sempre efémero, mesmo no Cinema, o da esmagadora maioria dos chamados “meninos-prodígio” nos ecrãs demonstra de maneira clara que assim é.
Nos Estados Unidos o caso mais gritante será o de Shirley Temple, ainda que Mickey Rooney lá chegue perto. Na Europa, lembramos Joselito.
Este miúdo espanhol foi um caso muito sério de popularidade nos anos 50 e início da década seguinte, e a minha geração viu todos os seus filmes, trauteava as suas canções mais conhecidas e aguardava ansiosamente nova estreia.
Com uma excelente voz, o garoto ainda representava, transformando-se num autêntico “filão” de ouro para os produtores dos seus filmes, que depois o levavam em “tournée” não só por toda a Espanha, mas também pelas Américas, nomeadamente no México, onde o êxito era similar ao espanhol.
“O Pequeno Rouxinol” foi seguramente o filme mais conhecido, que lhe deu o epíteto pelo qual passou a ser conhecido.
Acabada a infância, a juventude não esteve à altura das expectativas criadas, a idade adulta ainda menos, e hoje em dia ninguém sabe quem é o cidadão Joselito.
Ficou a lembrança de um tempo em que, mesmo a preto e branco, os filmes deste pequeno cantor esgotavam as salas onde eram exibidos.

sábado, 21 de abril de 2007

O Pátio das Cantigas


Do período áureo da comédia portuguesa, que se transformaria em cinema de sucesso popular, “O Pátio das Cantigas” é, na minha opinião, “la crème de la crème”.
Os seus intérpretes eram todos vedetas do teatro de Revista, que diariamente levava centenas e centenas de pessoas, em 2 sessões, aos vários teatros existentes no saudosíssimo Parque Mayer.
António Silva, Vasco Santana, Laura Alves, Ribeirinho e Barroso Lopes, formavam um grupo de luxo, a que se juntou o então grande galã do cinema português, António Vilar.
“Ó Evaristo, tens cá disto?”, “Ouçam ópera….que é música própria para…operários!”, "Oh seu camelo!", “Arranjo-lhe um lugar no desemprego e dessincronizo-lhe a tromba!”, a explicação do funcionamento do aparelho de rádio…enfim, tantas e tantas cenas e ditos inolvidáveis, que passadas décadas, ainda são lembradas por todos (e fomos todos) os que vêem repetidamente este filme.
Uma curiosidade: a “D.Rosa” era interpretada por Maria das Neves, actriz de primeiro plano igualmente na Revista, e foi ela quem pela primeira vez cantou, exactamente no Parque Mayer, a canção “O Cochicho”, que dispensa qualquer apresentação.
Único filme realizado por Ribeirinho (irmão de António Lopes Ribeiro…lembram-se do “Museu do Cinema”?), teve a sua estreia em Lisboa em 1942.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Glenn Close


Lembro-me bem de ver no saudoso Monumental, nos finais dos anos 60, o fabuloso grupo “Up With People”, constituído por dezenas de estudantes americanos.
Pois Glenn Close, que nasceu em 1947, fazia parte desse conjunto.
Só que se cansou de cantar, e resolveu enveredar por uma carreira no teatro, donde obviamente “saltou” para o cinema.
E em boa hora o fez.
Lembrem-se, por exemplo, destes filmes: “O Estranho Mundo de Garp” (1982), “Os Amigos de Alex”, “O Fio do Suspeito”, “Os Reveses da Fortuna” e “Atracção Fatal”.
E poderia acrescentar mais, como “A Casa dos Espíritos”, em que tem uma interpretação notável.
A sua expressão facial permite-lhe “marcar” cada personagem, com uma versatilidade espantosa, só ao alcance de uma grande actriz.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Quem são?


Quem são estas alegres pessoas?
Não dou qualquer pista.
Seria necessário?

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Greta Garbo


Foi das raras actrizes que conseguiu ter o mesmo sucesso no cinema mudo e no sonoro.

É considerada uma das maiores estrelas de Hollywood, e o Guiness chegou mesmo a declará-la como “a cara mais bonita que alguma vez existiu”.

Aos 36 anos, retirou-se. Para sempre.

Entrevistas, autógrafos, fotografias, aparecimentos públicos…nada.

Sabe-se que se dedicou à sua colecção de pintura e mobiliário, que a fortuna que possuía lhe permitiu comprar.

Greta Garbo.

Quando morreu, aos 84 anos, tinha passado quase 50 no anonimato.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Marlon Brando



“Ninguém me diz o que devo fazer. Vivi assim toda a vida”.

“A única razão pela qual estou em Hollywood, é porque não tenho coragem moral para recusar dinheiro”.

“Um actor é acima de tudo um poeta, e no extremo oposto um “entertainer””

“A única coisa que um actor deve ao seu público é não o maçar”.

“Fui para casa e ensaiei para satisfazer a minha curiosidade sobre a minha habilidade para desempenhar um italiano. Caracterizei-me, meti alguns “Kleenex” na boca, e coloquei-me em frente a um espelho, e depois num écran da televisão. Decidi que podia criar um personagem que serviria de suporte à história. As pessoas da Paramount viram a gravação e gostaram, e foi assim que me tornei “O Padrinho””.

“É bom nunca confundir o tamanho da tua capacidade de compra com o do teu talento







sexta-feira, 6 de abril de 2007

Cinemas de "reprise"



Lembram-se dos cinemas de “reprise”?
Havia muitos em Lisboa, entre os quais o “Paris”, o “Jardim Cinema”, o “Chiado Terrasse”. Dois filmes por sessão, com intervalo no final do primeiro. Nesse intervalo, um rapazinho novo passeava pela sala com um tabuleiro pendurado ao pescoço, cheio de rebuçados e chocolates. Havia arrumadores, que nos conduziam ao lugar, a troco de uma gorjeta de dez tostões. O bilhete custava cinco escudos.
Lisboa era então dominada pelas grandes salas de cinema, o Monumental, o São Jorge, o Tivoli, o Éden, o Império, o Condes, o São Luiz, salas ditas de “estreia”, onde o bilhete custava doze escudos e cinquenta centavos, só com um filme.
Era assim quando eu era pequeno.
Na Passagem do Ano e no Carnaval, as principais salas organizavam bailes com um conjunto, e enchiam. E aos sábados, a “matinée” infantil, onde reinava o Bugs Bunny, era êxito, pela certa.
Tudo passou.
Vejam na fotografia como o “Paris”, ali na Domingos Sequeira, se encontra, há anos.
Agora temos pequenos estúdios…pipocas, Coca-Cola e…saudades.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

John Wayne


Pensar em “western” é de imediato recordar a figura deste actor.
E associar a John Ford.
Sem ter a chama dos grandes talentos, personificou o “cowboy” bom, o justiceiro, o homem que colocava os “maus” no seu lugar, derrotando-os.
O seu característico modo de andar, a sua estatura, o seu olhar e a sua voz, tornaram-no uma lenda, inultrapassável até hoje, trinta anos volvidos sobre a sua morte.
John Wayne foi o “herói” de gerações, aquele que queríamos ser “quando fôssemos grandes”, a personagem mítica nas velhas pradarias americanas, quantas vezes montadas nos estúdios de Hollywood.
“Rio Bravo”, “Os Quatro Filhos de Katie Elder”, “El Dorado”… tantos filmes que nos fazem ainda hoje vibrar.
Um actor grande e único.
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