quinta-feira, 26 de junho de 2008

Sean Penn

Nascido em 1960, Sean Penn não é apenas mais um entre muitos.
É um grande actor.
Bastaria lembrá-lo em “Dead Man Walking”, “I Am Sam”, “The Interpreter” ou no extraordinário “Mystic River”, premiado pela Academia com o Oscar.
Bem cedo deixou de ser conhecido como o marido de Madonna, para se afirmar como um actor talentoso. E as suas campanhas em favor de causas que são suas convicções granjearam-lhe respeito. Não é qualquer figura pública que, após as trágicas inundações em New Orleans, abandona o conforto de casa e vai ajudar a resgatar corpos, protestando dessa forma contra a pouca rapidez das acções de ajuda humanitária às populações atingidas.
E não é qualquer actor que escreve, num jornal como o “Washington Post”, uma carta aberta crítica ao Presidente Bush, quando se esperava o ataque ao Iraque.
Sean Penn.
Um grande Senhor.

sábado, 21 de junho de 2008

Susan Sarandon

Susan Sarandon (nasceu em 1946) é, para além de uma actriz excepcional, uma mulher que não esquece o papel importante que uma “estrela” de cinema pode ter.
Bacharel em Artes, a sua actividade política e social é conhecida, tendo já declarado que se John McCain for eleito Presidente dos Estados Unidos, irá viver para Itália ou para o Canadá. E desabafou: “Estou cansada de ser apelidada de anti-americana só porque levanto questões”.
A sensualidade transparece nela, mas não como tónica única ou dominante nas suas interpretações, antes fazendo parte de uma personalidade multidimensional. Tal característica é bem visível desde “Rocky Horror Show”, “Bull Durham” e “White Palace”, até “The Witches of Eastwick” ou “The Hunger”.
Melhor Actriz com “Dead Man Walking” em 1996, já foi nomeada quatro vezes, o que a ajudou a tornar-se uma das actrizes mais bem pagas de Hollywood.
Uma curiosidade: o Oscar que ganhou está exposto…na sua casa-de-banho….


quarta-feira, 18 de junho de 2008

Cyd Charisse

Tula Ellice Finklea era o seu verdadeiro nome.
Percebe-se facilmente porque teve de adoptar um nome artístico diferente.
Cyd Charisse(1922-2008).
Sempre que penso nela, associo de imediato Gene Kelly. E Fred Astaire.
Na verdade, bailarina de raiz, ela foi “o par” de Kelly para a eternidade.
Ninguém esquecerá a sua presença em coreografias musicais clássicas, ao lado destes dois “monstros sagrados” do cinema.
E a propósito deles, Cyd escreveu:
“É como comparar maçãs com laranjas. Ambos são deliciosos”.
Mas o nome de Cyd Charisse sempre terá lugar na memória de todos os que a viram nas telas, em momentos únicos de talento e beleza.



quinta-feira, 12 de junho de 2008

Frases de realizadores (7)

"Por volta dos 16 anos, fixei-me com a família em Lisboa, para poder prosseguir a minha medíocre odisseia liceal. Instalado no colégio do dr. Mário Soares, acabei por ser expulso ao contrair perigosíssima doença venérea. Pensei, então, que entre a política e as fraquezas da carne devia existir qualquer obscena incompatibilidade e nunca mais fui visto na companhia de políticos."

"Em 1963, na injusta qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gu1benkian, parti para Londres e fim de frequentar a London School of Film Technique. Suponho que nunca por aquela escola passou aluno tão mau, mas nesse passo não tive grandes culpas no cartório: é que de facto os ingleses não nasceram para o cinema. Aliás, ainda não percebi muito bem para que é que os ingleses nasceram. Deve com certeza ser pela mesma razão que nasceram os percevejos, as baratas e o pão integral, vulgo pão que o diabo amassou."

"Detesto a promiscuidade e ensinaram-me a guardar escrupulosamente as distâncias. Por uma única e bem simples exigência: a de manter intacta e intocada e minha pessoa, para além da consciência de todos os meus erros e imperfeições. Levo, as mais das vezes, esta fantochada com o riso no costado, mas não é por acaso que, cada vez mais, me dou com menos pessoas."


João César Monteiro

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dino Risi



Quem diria que Dino Risi era psiquiatra?
E que os começos da sua carreira como realizador de cinema foram muito pouco prometedores?
Mas o seu talento impor-se-ia rapidamente, pela utilização inteligente do estilo de vida italiano na crítica social bem-humorada. Para o que igualmente muito contribuiu ser ele praticamente o autor de todos os guiões dos seus filmes.
Durante 40 anos, Dino Risi foi figura cimeira do cinema italiano.
Vittorio Gassman, Laura Antonelli, Ugo Tognazzi, e muitos outros ficarão com os seus nomes ligados a este realizador, que agora nos deixou.
Não há dúvida.
O cinema ficou ainda mais pobre.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Canções no Cinema (16)



“E Tudo o Vento Levou”.
1939.
Clark Gable e Vivien Leigh são Buttler e Scarlett para a imortalidade.
E Max Steiner compõe a música.
Steiner, um austríaco que em criança recebeu lições de Brahms e mais tarde de Mahler, e que devido ao seu extraordinário talento, completou os quatro anos de estudo da Academia de Música de Viena, em apenas 2.
Foi nomeado 26 vezes…pela academia de Hollywood.

“Gone with the Wind”.

Não é uma canção, mas sim uma melodia.
Um clássico.

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