Em 1929, para muito boa gente, artistas de teatro eram pessoas de reputação algo duvidosa... e o facto de, por exemplo, ser corista no Parque Mayer era sinónimo de completa perdição...
O cinema dava os primeiros passos em Portugal, aproximava-se o "sonoro", e neste invulgar anúncio da "Lisboa-Film", verifica-se a extrema cautela com que se procuram "intérpretes femininas".
"É da máxima conveniência fazerem-se acompanhar de pessoas de família"...para que não persistissem dúvidas sobre a seriedade do objectivo em causa.
Muito curioso.
2 comentários:
aqui tb acreditavam que quem vivia de arte não tinha boa reputação. beijos, pedrita
Caro José Quintela Soares
Nesta época de bons costumes em que todo o cuidado era pouco:)
o cinema revelava-se um espectáculo profundamente popular e quando hoje relemos excertos de revistas de cinema dos anos 20/30 sentimos um certa nostalgia.
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima
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