“Sorry, Wrong Number” (“Três Minutos de Vida”) foi realizado em 1948 por Anatole Litvak (1902-1974), um ucraniano que , entre outros, deu ao Cinema “Anastasia” (uma soberba interpretação de Ingrid Bergman) e “The Night of the Generals”.
O filme é inteiramente dominado por Barbara Stanwick (1907-1990), uma das divas de Hollywood, hoje muito esquecida, mas figura dominante durante décadas.
Nunca saindo do seu quarto, inválida, tendo apenas como companhia o telefone, a história desenrola-se a um ritmo impressionante, sem cansar, sem nos dar tempo para pensar na suposta necessidade de mudar de cenário.
Stanwick é magistral, neste papel de filha única de um rico industrial, que casa com um ambicioso Burt Lancaster, sempre descontente com a situação de “protegido” pela mulher e pelo sogro, e que planeia libertar-se daqueles jugos, mesmo ilicitamente.
São eles os protagonistas, mas Stanwick destaca-se claramente.
O filme foi nomeado pela Academia para “Melhor Filme”, mas não conseguiu a estatueta ( “Hamlet” de Laurence Olivier), e Barbara Stanwick foi igualmente nomeada para melhor Actriz, mas o prémio foi para Jane Wyman, com “Belinda”. Aliás, Stanwick nunca conseguiu ganhar o Óscar, mesmo tendo sido nomeada em quatro ocasiões.
No preto e branco ideal para este tipo de filmes, “Sorry, Wrong Number” mostra o talento de uma grande actriz.
O filme é inteiramente dominado por Barbara Stanwick (1907-1990), uma das divas de Hollywood, hoje muito esquecida, mas figura dominante durante décadas.
Nunca saindo do seu quarto, inválida, tendo apenas como companhia o telefone, a história desenrola-se a um ritmo impressionante, sem cansar, sem nos dar tempo para pensar na suposta necessidade de mudar de cenário.
Stanwick é magistral, neste papel de filha única de um rico industrial, que casa com um ambicioso Burt Lancaster, sempre descontente com a situação de “protegido” pela mulher e pelo sogro, e que planeia libertar-se daqueles jugos, mesmo ilicitamente.
São eles os protagonistas, mas Stanwick destaca-se claramente.
O filme foi nomeado pela Academia para “Melhor Filme”, mas não conseguiu a estatueta ( “Hamlet” de Laurence Olivier), e Barbara Stanwick foi igualmente nomeada para melhor Actriz, mas o prémio foi para Jane Wyman, com “Belinda”. Aliás, Stanwick nunca conseguiu ganhar o Óscar, mesmo tendo sido nomeada em quatro ocasiões.
No preto e branco ideal para este tipo de filmes, “Sorry, Wrong Number” mostra o talento de uma grande actriz.
2 comentários:
no brasil o filme se chama uma vida por um fio. eu tenho que confessar que eu não lembro se vi. beijos, pedrita
Caro José Quintela Soares!
Temos que confessar que infelizmente nunca vimos o "Sorry Wrong Number" embora a Barbara seja uma das nossas actrizes favoritas do cinema clássico, sendo "Desengano" de Fritz Lang um dos nossos favoritos que vimos e revimos aqui por casa. Vamos procurar o dvd:)
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima
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