Há nele algo de diferente, misterioso.
A voz grave por muitos anos de tabaco consumido em frenesim, a postura, os personagens que escolhe, a dicção, a arte.
“Conheci-o” no “A Amante do Tenente Francês” (1981), filme que eu julgava ser totalmente ocupado pela grande Meryl Streep. Engano. Jeremy Irons consegue brilhar mesmo ao lado de uma estrela de tamanha grandeza. Depois “A Missão”, a par de De Niro. E nunca mais parou. Cada filme, um marco.
Em 1992 rodou em Portugal “A Casa dos Espíritos”, uma vez mais com Meryl e Glenn Close, outra fantástica actriz.
E Jeremy Irons nunca deixou o teatro que o viu nascer para a fama.
Londres tem a sorte de o poder ver frequentemente.
Há poucos meses, inesperadamente, cruzei-me com ele à saída de um dos teatros londrinos. Cigarro na boca, barba por fazer, Irons distribuía autógrafos, já passava da meia-noite, e depois de um espectáculo. Com simpatia.
A modéstia própria dos “grandes”.
Jeremy Irons tem 58 anos.
A voz grave por muitos anos de tabaco consumido em frenesim, a postura, os personagens que escolhe, a dicção, a arte.
“Conheci-o” no “A Amante do Tenente Francês” (1981), filme que eu julgava ser totalmente ocupado pela grande Meryl Streep. Engano. Jeremy Irons consegue brilhar mesmo ao lado de uma estrela de tamanha grandeza. Depois “A Missão”, a par de De Niro. E nunca mais parou. Cada filme, um marco.
Em 1992 rodou em Portugal “A Casa dos Espíritos”, uma vez mais com Meryl e Glenn Close, outra fantástica actriz.
E Jeremy Irons nunca deixou o teatro que o viu nascer para a fama.
Londres tem a sorte de o poder ver frequentemente.
Há poucos meses, inesperadamente, cruzei-me com ele à saída de um dos teatros londrinos. Cigarro na boca, barba por fazer, Irons distribuía autógrafos, já passava da meia-noite, e depois de um espectáculo. Com simpatia.
A modéstia própria dos “grandes”.
Jeremy Irons tem 58 anos.
6 comentários:
O que posso eu dizer, José?
É o meu actor preferido há muitos, muitos anos, desde o inultrapassável Brideshead Revisited, é o dono da voz mais bonita que conheço... Junto dele na minha admiração há poucos, como o Anthony Hopkins, o Al Pacino ou o Morgan Freeman...
Felicíssima escolha de música de fundo, como começa a habituar-nos. "A Missão", que não ganhou o Oscar, é possivelmente a melhor de todas as bandas sonoras do Ennio Morricone. Isto na minha opinião, claro...
um teatro londrino, uma noite, uma voz... pois, ele há vozes...
:)
Pois eu também o vi num concerto Prom [na tv claro], em que ele cantava [não será a sua melhor qualidade :) mas nele tudo vale], de copo numa das mãos, cigarro na outra, aquele sorriso mais o trejeito...
Jeromy... bom gosto e charme esbanjado, [regado com algum mau feitio, que mais o charme aumenta]
como eu gosto :)
Faltou dizer da música, a fazer de cenário,
Morricone...
Missão, Era Uma Vez na América... tantos... tantos...
Morricone e John Barry, sempre.
O John Barry, por si só, merecia aqui um post...
Eu subscrevo.
Out of Africa...
Em longos horizontes,
ou atrás de qualquer porta fechada
capaz de magia criar
a dois.
I had a farm in Africa,
at the foot of the Ngong hills...
Recomendo o documentário fora de série nos extras da edição especial do disco, onde o próprio John Barry aparece a falar das coisas que quis tentar transmitir - e como conseguiu!
ou o Born Free...
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