domingo, 4 de março de 2007

Beatriz Costa



Beatriz Costa foi a grande vedeta feminina do cinema português nos anos 30 e 40 do século passado.
Personificava como ninguém a “saloia” dos arredores de Lisboa, retrato que a “Aldeia da Roupa Branca” demonstra à evidência. Foi esse o seu lançamento para a ribalta, a que se seguiria o celebérrimo “A Canção de Lisboa”, que a imortalizou no papel de costureira filha do patrão, apaixonada pelo estudante “cábula” que o pai afasta, até saber da riqueza das tias da província.
Como quase sempre aconteceu com os grandes actores do cinema nacional daquela época, Beatriz Costa era uma “estrela” do teatro de Revista, género que atraía multidões ao velhinho Parque Mayer. Aí compôs personagens e interpretou marchas e canções que ainda hoje, décadas passadas, são conhecidas de todos. A melhor “Marcha de Benfica” ainda é (e julgo que será sempre) a de 1935, e é dela.
E quem não sabe entoar “O Burrié”?
Tempos que já lá vão.

2 comentários:

teresamaremar disse...

Como actriz era irresistível, mas o que mais dela lembro é a referência à primeira vez que fora a Lisboa, com a avó, entregar e trouxa de roupa, e de haver dormido num banco da Av. da Liberdade, um banco perto do hotel que viria a ser a sua casa.

E lembro quando falava do grupo da Brasileira, e dizia dela entre os monstros, que a mimavam, e dela calada porque aprendera a escutar.

Anónimo disse...

puxa, não conhecia. vou prestar mais atenção. beijos, pedrita

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