quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Virgílio Teixeira
"Virgílio Teixeira foi um caso notável do panorama cinematográfico português.Muito esquecido nos nossos dias, importa recordar que, para além de uma das figuras mais populares em Portugal, rodou muito mais filmes em Espanha do que no seu país, e mesmo Hollywood chamou-o muitas vezes.Contracenou com Richard Burton, Rita Hayworth e muitos outros grandes nomes das telas, em Espanha era, indiscutivelmente, cabeça de cartaz, interpretando sempre papéis de galã, muito em voga nas décadas de 40 e 50.Torna-se conhecido em Portugal em 1945, quando roda “José do Telhado”, e dois anos depois, ao lado de Amália, no célebre “Fado”.A partir daí, o actor vive mais tempo no estrangeiro, face aos convites que lhe chegavam, tornando-o um dos primeiros actores portugueses ( a par com António Vilar) a criar estatuto de “ídolo” além-fronteiras. E isto não é exagero. Basta ler as críticas espanholas da época.Virgílio Teixeira nasceu no Funchal, a 26 de Outubro de 1917."
Tinha 93 anos.
sábado, 27 de novembro de 2010
Gwyneth Paltrow
domingo, 21 de novembro de 2010
Richard Burton
domingo, 14 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Jill Clayburgh
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Nonagenários (13)
Mickey Rooney e Mickey Mouse.
Os dois ocupavam sempre as duas primeiras posições em popularidade, nos anos 30.
“Menino prodígio”… perdeu a aura em adulto, claro.
E mesmo entrando em séries televisivas de grande sucesso, nunca atingiu o estrelato que já conhecera.
domingo, 24 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Nonagenários (12)
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
"Bande à Part"
É sempre gratificante ver um filme de Godard.
Tenho muitos.
E um dos meus preferidos é “Bande à Part”, de 1964, que agora revi.
Um policial fabuloso e diferente, com três interpretações absolutamente fascinantes.
Anna Karina com os seus olhos deslumbrantes, “musa” do realizador e então sua mulher na vida real, bem ladeada por Sami Frey e Claude Brasseur, preenchem toda a trama e acção, prendendo o espectador ao sofá (neste caso).
E há um narrador, que é o próprio Jean-Luc Godard.
A banda sonora é de Michel Legrand.
O modo como uma rapariga baralhada entre dois amores é manipulada por dois escroques, é aqui retratado de forma brilhante, em cenas inesquecíveis e que inspirariam outros cineastas.
Um belo serão!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Bardem
"Olho para mim, e vejo um espanhol que tenta ser compreendido por uma audiência que fala inglês e que coloca nisso muita energia, em vez de me poder expressar livre e confortavelmente".
"Por vezes digo a mim próprio, que fazemos nesta carreira absurda? Porque não vais para África ajudar as pessoas? Só que eu não posso ajudar pessoas, porque sou hipocondríaco".
Javier Bardem
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Embriagado?
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Salma
"Fico obcecada com todas as mulheres que morrem sentindo que nunca fizeram nada de extraordinário nas suas vidas".
"A única razão pela qual nunca tive muitos grandes papéis é porque sou Latina, e isso foi-me dito muitas vezes".
"Quero trabalhar muitos anos e crescer no meu trabalho, e se tiver sorte, pode ser que faça um filme que se torne um clássico".
Salma Hayek
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Marilyn
"Primeiro que tudo, tento provar a mim própria que sou uma pessoa. Depois disso, talvez me convença que sou actriz".
"Não me importo de viver num mundo de homens, desde que nele, possa ser uma mulher".
Marilyn
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Freeman
"Tinha seis anos quando fui, pela primeira vez, ao cinema. E desde esse dia que sempre sonhei fazer parte "daquilo"".
"Quando se é uma estrela, as pessoas vão ao cinema para a ver. Se fores apenas um actor, vão ver o filme".
Morgan Freeman
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Magnani
quarta-feira, 28 de julho de 2010
"Mrs. Miniver"
Como tal, não admira que nos tenha presenteado, em 1942, com “Mrs.Miniver”.
Em plena Guerra Mundial, este filme mostra bem o contraste entre a vida normal de uma pequena e pacata cidade inglesa antes do conflito, e as transformações radicais, incluindo as sociais, que este acarretou.
Vencedor de 6 estatuetas da Academia, Churchill chegou a afirmar que a película fizera mais pela Inglaterra que muitas das acções militares.
Visto pela crítica da época como um incitamento de Wyler à intervenção norte-americana, há no filme vários pontos a destacar, desde os papéis principais entregues a Greer Garson e Walter Pidgeon, passando por uma plêiade de secundários (Teresa Wright, May Whitty, Reginald Owen ou mesmo Richard Ney), à fotografia magnífica, e a uma realização perfeita.
“Mrs.Miniver” é um filme que se revê com prazer.
sábado, 24 de julho de 2010
Bette Davis
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Ingrid
"Fiz tantos filmes muito mais importantes, mas querem sempre falar daquele que fiz com Bogart".
"Até aos 45 anos posso desempenhar papéis de mulher apaixonada. Depois dos 55 posso interpretar avós. Mas neste intervalo de dez anos as actrizes têm muitas dificuldades".
Ingrid Bergman
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Gloria Stewart. 100 anos.
Gloria Stewart chegou. Completou-os no dia 4.
Nunca foi uma actriz “estrela”, mas nem todos o podem ser. E o Cinema não é só feito delas, porque se fosse…não havia filmes.
Estreou-se em 1932 com “Street of Women” e despediu-se das telas em 2004 com “Land of Plenty”. Em mais de 70 anos de carreira, é obra, se acrescentarmos inúmeras séries de televisão.
Estou certo que sempre será recordada como a velhinha de “Titanic”, de 1997.
Curiosamente, era a única pessoa envolvida no filme que já nascera aquando do célebre desastre.
Esse papel valeu-lhe uma nomeação da Academia para Melhor Actriz Secundária, talvez mais por ser quem era do que propriamente pela interpretação.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Frases de Actores (1)
"A tarefa mais difícil para os jovens de hoje é aprender boas maneiras sem as ver em lado nenhum".
"Quanto mais alto subires mais erros podes cometer. Mesmo no topo, se fizeres bastantes, considerar-se-á que esse é o teu “estilo”."
"Não é fácil atingir o que se quer. Leva tempo para criar uma boa dança, para criar algo memorável".
Fred Astaire
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Quem sabe, sabe.
Independentemente de mais essa barbaridade, este filme de 2008 é uma oportunidade soberana de ver contracenar dois “monstros sagrados” do Cinema, Robert de Niro (n.1943) e Al Pacino (n. 1940).
Qualquer filme, por mais banal que seja, e não é o caso presente, que consiga reunir duas estrelas deste gabarito, acaba por ser sempre um festival de interpretação.
Recordo, entre muitos outros, Jack Nicholson e Morgan Freeman em “The Bucket List”, de 2007.
De Niro e Pacino são dois amigos veteranos da Polícia. E desde o princípio, somos levados a crer que De Niro faz justiça pelas próprias mãos, assassinando criminosos ilibados pelos tribunais. Só que no final, surpreendentemente, descobre-se que estava inocente. Não era ele.
Os talentos destes grandes actores, envelhecidos (principalmente Pacino) mas com um “saber estar” de realce, experientes e categorizados, colocam este filme naquela galeria onde guardamos os que queremos voltar a ver, de tempos a tempos.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
"The Graduate"
Se há cena que ficou gravada na memória colectiva, foi sem dúvida a perna que o quase imberbe Dustin Hoffman observa da porta do quarto, fechada a porta, num misto de espanto e desejo.
Pensou-se, à época, que Anne Bancroft , com 36 anos, ousara rodar aquele instante, bastante ousado para os anos 60, nomeadamente em Portugal, onde os filmes eram censurados e cortados. Mas pouco depois soube-se que afinal, a actriz fora dobrada na cena por uma então desconhecida Linda Gray (27 anos), mais tarde celebrizada pela série de televisão “Dallas”.
Mas olhando para a fotografia que anexo de Anne Bancroft, facilmente se conclui que não teria sido necessário….
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Frases de Actrizes (1)
"Sou uma mulher libertada. Acredito que se uma mulher executa um trabalho igual, deve receber a mesma quantidade de dinheiro. Mas pessoalmente sou feminina e gosto da autoridade masculina para me apoiar".
"Tive muita sorte em ser a mulher a quem pediram para ser Maria em “Música no Coração”, e esse filme ter sido um sucesso extraordinário. O mesmo se passou com “Mary Poppins”. Nesse aspecto, tive uma sorte tremenda".
Um dia, Richard Burton agarrou-me num braço e disse-me:
“Sabes que és a única grande actriz que trabalhou comigo, com quem não dormi?”
Respondi:
“Então, por favor, não contes a ninguém, porque dá má imagem!”
Julie Andrews
segunda-feira, 21 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Manoel de Oliveira
domingo, 6 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Nomenclaturas...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Pernell Roberts
Era o sobrevivente da “Família Cartwright” que preenchia as noites de sábado da nossa meninice.
Depois de “Ben” (Lorne Greene, 1915-1987), “Hoss” (Dan Blocker, 1928-1972) e “Little Joe” (Michael London, 1931-1991), a “Ponderosa” ficou agora, definitivamente, sem dono, mas perdurará, estou certo, na memória de todos os que tiveram o privilégio de assistir a essa série inesquecível.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Com acompanhamento...
sexta-feira, 14 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
"Uma Noite na Ópera"
Para quem gosta dos Irmãos Marx, “Uma Noite na Ópera” é um clássico indispensável, a rever sempre que a boa disposição precise de imperar.
Como sempre, Groucho tem aqui uma interpretação notável, ao seu melhor nível, com diálogos absolutamente delirantes, a um ritmo que só ele conseguia impor, mostrando todas as suas capacidades de cómico não datado, que não precisa de rir para fazer rir.
Chico e Harpo, uma vez mais, aproveitam para demonstrar os seus talentos musicais, ao piano e na harpa, exímios executantes que filmes como este perpetuam.
Uma palavra para Margaret Dumont, a eterna “namorada” de Groucho.
Há várias cenas célebres neste filme. Recordo a do camarote exíguo onde entra uma pequena multidão com baús à mistura, a fuga pela vigia, a récita de “Il Trovatore” que os irmãos estragam por completo, ou logo a cena inicial no restaurante.
Momentos de antologia.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Anos 50
A “Colecção CINEMA”, da “Agência Portuguesa de Revistas”, “novelizava” filmes apresentados em Portugal, numa época em que a televisão ainda era quase utopia.
Semanalmente, à 5ª feira, por 15 tostões, num formato de bolso, a revista aparecia nas tabacarias e vendia-se muito.
Dirigida por Luís Miranda, era Fernando Esteves quem escrevia o “enredo”, a partir do visionamento do filme, e mostrava igualmente fotografias das cenas mais relevantes.
Neste número que aqui vos deixo, publicado em Janeiro de 1957, coube a vez a “Fogo de Artifício”, com Romy Schneider, Lili Palmer e Karl Schonbock, um dos primeiros grandes sucessos da “Sissi” de então.
E anunciavam-se, para os números seguintes, “Terça-Feira Negra” com Edward G. Robinson, e “A Filha do Embaixador”, com Olivia de Havilland.
O slogan promocional da revista era simples :
“A coleccção CINEMA é…para coleccionar!”
quarta-feira, 28 de abril de 2010
É complicado, é...
Fui ver “It’s Complicated”, apenas por uma razão.
Óbvia.
Meryl Streep.
Mas…quando o filme acabou, concluí que, desta vez, nem ela consegue salvar “aquilo”, de tão pobre e vulgar que é.
Fiquei a pensar no que leva uma “diva”, talvez "A" diva, a aceitar papéis deste calibre, em historietas patetas e ocas, que nada acrescentam, rigorosamente nada, à sua brilhante carreira. Dinheiro não é seguramente, e não acredito que esteja cansada de pouco fazer…
Evidentemente que emprega o seu talento na criação de uma personagem interessante mas banal, e nem se esforça muito.
Relembrei as suas grandes interpretações em filmes que integram a história do Cinema, e não pude deixar de lastimar.