Quem não leu “Papillon” de Henri Charrière no princípio dos anos 70?
Foi um sucesso à escala mundial, esteve na “moda”, como aconteceu há pouco tempo com o “Código da Vinci”…
Também esse livro deu origem a um filme, em 1973, com o mesmo título, superiormente interpretado por dois “monstros sagrados”, Steve McQueen e Dustin Hoffman.
Personagens opostas mas cúmplices, o forte com ideias, o fraco com dinheiro, e ambos com carácter, é uma delícia ver as “lições” de representação que vão dando ao longo das mil peripécias que lhes sucedem, como prisioneiros na Guiana Francesa.
A fuga, sempre a fuga, é a linha mestra do filme, um arriscar constante, repleto de traições, desenganos e frustração, até à última cena, em que “Papillon” consegue finalmente concretizar a evasão, mas já só ele, dada a evidente debilidade e resignação do amigo.
O abraço trocado no final do filme, cena sem diálogo, é de antologia.
Realizado por Franklin J. Schaffner, que já nos havia presenteado, três anos antes, com “Patton”.
Foi um sucesso à escala mundial, esteve na “moda”, como aconteceu há pouco tempo com o “Código da Vinci”…
Também esse livro deu origem a um filme, em 1973, com o mesmo título, superiormente interpretado por dois “monstros sagrados”, Steve McQueen e Dustin Hoffman.
Personagens opostas mas cúmplices, o forte com ideias, o fraco com dinheiro, e ambos com carácter, é uma delícia ver as “lições” de representação que vão dando ao longo das mil peripécias que lhes sucedem, como prisioneiros na Guiana Francesa.
A fuga, sempre a fuga, é a linha mestra do filme, um arriscar constante, repleto de traições, desenganos e frustração, até à última cena, em que “Papillon” consegue finalmente concretizar a evasão, mas já só ele, dada a evidente debilidade e resignação do amigo.
O abraço trocado no final do filme, cena sem diálogo, é de antologia.
Realizado por Franklin J. Schaffner, que já nos havia presenteado, três anos antes, com “Patton”.
8 comentários:
Thanks to you, we (old timers) are reliving the past.
Yes, "Papillon" was one of the best Mcqueen's performances. Hoffman's didn't hurt the cast either. Excellent movie.
Keep'em coming "old buddy..."
Regards
AM
é verdade, só se falava nisso na época. não vi o filme. beijos, pedrita
olá josé quintela soares!
vi este filme na minha adolescência no já inexistente cinema Paris e nunca mais me esqueci do filme e do Steve.
Quanto ao livro nunca o li, embora a senhora aqui da casa o considere uma das suas obras de cabeceira.
um abraço cinéfilo
Eu vi o filme há muito tempo, mas também nao li o romance. Cumprimentos.
Tive o prazer de ler os dois livros, Papillon e o Banco, e também de ver o filme.
Tanto os livros como o filme são grandes obras, o filme é dos meus filmes de eleição.
Certamente de Corrupção nunca o será.
Um Abraço José, e resto de boa semana.
Bom dia
Apesar do Rui já ter comentado não podia deixar de passar por aqui. o meu primeiro "Pappillon", de tão lido e emprestado (felizmente sempre devolvido), está em tal estado de degradação que lá por casa condoeram-se e ofereceram-me uma edição nova.
Consigo dissociar o filme do livro já que a liberdade de adaptação me fez não gostar muito a primeira vez que o vi. Depois, felizmente, sobrepuseram-se as magnificas interpretações e realmente gosto do filme também. Quem quiser saber como acaba a história, pode sempre ler a continuação, no "Banco"
Obrigada pela lembrança
Cumprimentos cinéfilos
Paula Nunes Lima
o livro é magnífico e implacável, mas o filme revi-o à pouco tempo, e realmente é um marco do cinema dos anos 70. Mcqueen está soberbo!
Saudações!
Gostei de encontrar este post no seu blogue. Quando o livro foi editado eu ainda não era nascido e o filme, esse, é da minha idade. Engraçado é o facto de eu ter lido o livro muito antes de ver o filme. As (saudosas) aventuras d'Os Cinco já tinham sido lidas e relidas uma dez vezes quando o meu pai me disse: "Lê este. Acho que vais gostar". Confirmou-se a máxima que os pais têm sempre razão: gostei bastante! Mais tarde vi o filme e, apesar de não ter nenhum defeito a apontar ao mesmo, a verdade é que o livro é muito mais rico e, quando é a nossa imaginação a realizar, o "filme" é muito diferente.
Grande abraço
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