Na pacatez quase provinciana da Lisboa de finais dos anos 60, o aparecimento destas quatro salas de cinema foi um acontecimento.
Não apenas por serem 4 salas juntas, caso até então inédito na cidade.
Foi o “Quarteto” que deu início às chamadas sessões da “meia-noite”.
É bom recordar que a essa hora, para além dos cabarets, não havia quase nenhum local aberto ao público, à excepção do velho “Alfredo”, bem perto da Av. De Roma, palco de muitas ceias após o cinema. E poucos mais. Mas...bons tempos!
Ir ao cinema à meia-noite, e para mais com uma programação diferente da habitual, foi “aventura” que bem poucos quiseram perder.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
"Quarteto"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
E também é bom recordar que ainda é um dos sobreviventes do arrasto que levou os grandes cinemas portugueses, como o Monumental, Éden,Condes,Tivoli, etc. E que bem falta fazem à cidade.
Também é bom recordar que naquele tempo podia-se ir à meia-noite ao cinema sem nenhum problema, coisa que actualmente é pouco recomendável.
Um Abraço, e até sempre
olá josé quintela soares!
o quarteto de pedro bandeira freire, foi desde a sua abertura até ao fim da sua gerência cinéfila, a nossa casa, ali descobrímos a cinéfilia, não perdíamos um filme, porque o facto de eles ali estarem oferecia-nos esse salvo conduto que se chamava qualidade (sem aspas).
ainda nos recordamos das filas para comprar blhetes, víamos sempre dois filmes de uma acentada, depois foram aquelas sessões duplas às 23h30 das sextas-feiras e os respectivos fascículos que eram distribuídos (ainda moram aqui por casa).
cinco estrelas para este post caro amigo
um abraço cinéfilo e uma boa semana.
paula e rui lima
é novo em são paulo sessões à meia noite. faz poucos anos que passamos a ter. e estão sempre lotadas as salas. beijos, pedrita
Enviar um comentário