sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Burt Lancaster


“Tipo ideal para papéis de gangster ou de pirata que não pedissem muitos miolos e ainda menos corações. O segundo balcão do Éden logo lhe aportuguesou o nome: Bruto Lencastre. Bruto era merecido, Lencastre muita ignorância. Bruto Macário ou Bruto Arlindo convinham mais ao homem, não desfazendo.”

Assim se refere João Bénard da Costa a Burt Lancaster (1913 – 1994)
Não resisti a começar assim estas linhas sobre o actor.

Porque na verdade, devido ao seu aspecto físico, e aos papéis com que iniciou a sua carreira no Cinema, ninguém imaginaria que este antigo trapezista, criado nas ruas da Nova York mais miserável, seja hoje consensualmente visto como um dos grandes actores dos Estados Unidos.
Ele é “O Leopardo”, para todos os apaixonados da Sétima Arte.
Mas convém não esquecer, entre muitos outros, “From Here to Eternity”, “The Birdman from Alcatraz”, “Elmer Gantry” ou “Judgment at Nuremberg”.
Quatro vezes nomeado para Melhor Actor, venceu o Oscar em 1961 com “Elmer Gantry”, e contracenou com todas as grandes actrizes do seu tempo, como Jean Simmons, Claudia Cardinale, Gina Lollobrigida, Deborah Kerr e Barbara Stanwick, lembrando apenas algumas.

O “Bruto Lencastre” dos tempos iniciais deu lugar a um excelente actor, que perdurará na memória de todos.

6 comentários:

Anónimo disse...

Des já, os meus parabéns a José Quintela Soares por escrever tão bem e publicar optimas biografias de grandes senhores do cinema... alguns do preto e branco, desconhecidos pela minha parte.
espero que este espaço continue assim :)
cumprimentos

Neves de ontem disse...

Eu sempre me lembro de "O Leopardo" e "Confidencias". Cumprimentos.

Anónimo disse...

até hoje não vi o leopardo. grande burt lancaster. adoro esse ator. beijos, pedrita

teresamaremar disse...

O Leopardo... amargurada paixão.

grande Lampedusa.
grande Visconti.
grande desempenho.

Carlos Faria disse...

Vi poucos filmes de Burt Lancaster, mas do que vi ele é o Gattopardo e basta... o resto eu perdi talvez da memória ou nunca vi, mas o que ficou valeu a pena ter ficado.

Luís A. disse...

grande momento de cinema, esse que colocaste aí josé. obrigado, pois não conhecia

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