Mussolini não gostava de cinema.
Para ele, havia duas espécies de filmes: “aqueles que o público pergunta como vão acabar e aqueles em que pergunta quando vão acabar”.
Ou seja…ditador e “inteligente”…
Apesar disso, é ele quem coloca a primeira pedra dos futuros estúdios da “Cinecittà”, local mítico de onde sairão autênticas relíquias do Cinema, e será ele a inaugurá-los em 1937.
Quando a guerra acaba, os estúdios assumem a sua importância.
Sabiam, por exemplo, que o célebre “Quo Vadis?” foi lá rodado?
Mas são os grandes realizadores italianos que vão marcar a Cinnecità. De Sica, Rossellini e sobretudo Fellini. Os grandes filmes destes Mestres foram feitos lá, a apenas 9 quilómetros de Roma.
Fellini considerava mesmo que aquela era a sua segunda casa.
Depois, com o desaparecimento destas grandes figuras, a Cinecittà perdeu igualmente muito do seu esplendor.
Há semanas, um fogo transformou em cinzas uma boa parte dos estúdios.
Esperamos que a Itália democrática tenha o bom-senso de imitar, nesse aspecto, o ditador, e reconstrua o “templo”.
Exige-o a memória do Cinema.
E a nossa.
Para ele, havia duas espécies de filmes: “aqueles que o público pergunta como vão acabar e aqueles em que pergunta quando vão acabar”.
Ou seja…ditador e “inteligente”…
Apesar disso, é ele quem coloca a primeira pedra dos futuros estúdios da “Cinecittà”, local mítico de onde sairão autênticas relíquias do Cinema, e será ele a inaugurá-los em 1937.
Quando a guerra acaba, os estúdios assumem a sua importância.
Sabiam, por exemplo, que o célebre “Quo Vadis?” foi lá rodado?
Mas são os grandes realizadores italianos que vão marcar a Cinnecità. De Sica, Rossellini e sobretudo Fellini. Os grandes filmes destes Mestres foram feitos lá, a apenas 9 quilómetros de Roma.
Fellini considerava mesmo que aquela era a sua segunda casa.
Depois, com o desaparecimento destas grandes figuras, a Cinecittà perdeu igualmente muito do seu esplendor.
Há semanas, um fogo transformou em cinzas uma boa parte dos estúdios.
Esperamos que a Itália democrática tenha o bom-senso de imitar, nesse aspecto, o ditador, e reconstrua o “templo”.
Exige-o a memória do Cinema.
E a nossa.
6 comentários:
Lugares de memória.
Lugares fazedores de sonho e de ilusão...
temos poucas salas de cinema no brasil e a maioria só exibe filmes americanos bem comerciais. beijos, pedrita
Segundo o meu amigo Hermínio - um italiano que decidiu ter o Faial como a sua terra, o Pico como o cenário da sua janel e que projecta a maioria dos filmes do Cineclube da Horta - o incêndio não destruiu património, tudo o que era importante e feito na Cinecittá já saira de lá, aquilo era um espaço abandonado dos italianos e onde já nada de novo e importante se fazia... mas claro que na alma dele estava a saudade daquilo que representavam aqueles estúdios e a mágoa de na Itália já não se dar valor àquele espaço.
Olá! Passando para desejar uma ótima semana, cheia de bons acontecimentos. Grande abraço
QUERIDO JOSÉ
Tenho uma missão para vc lá no ENCANTO, acho que é a pessoa indicada para essa tarefa.
Espero que cumpra!!
um beijo!
elisabete cunha
vai lá ver!
Concordo com o Geocrusoe, acho que já tinha sido esquecido. É lástima.
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