quarta-feira, 6 de junho de 2007

David Niven


O “gentleman”.
Com a fleuma britânica, aliada a uma postura militar, David Niven (1910-1983) espalhou o seu charme ao longo de mais de 50 anos pelas telas do cinema.
Fez o seu primeiro filme em 1932.
Nunca foi uma primeira figura, mas as suas interpretações eram únicas, uma mescla de elegância e humor, que Hollywood nem sempre terá sabido aproveitar convenientemente.
É curioso que chegou a ser candidato ao papel de James Bond que Sean Connery imortalizaria.
“A Volta ao Mundo em 80 Dias”, “Os Canhões de Navarone”, “Bonjour Tristesse”, “Lady L” e “Morte no Nilo” são os filmes que melhor recordo, onde a sua presença se fazia notar extraordinariamente.

3 comentários:

Teresa disse...

Concordo em absoluto, José.
Tão gentleman que no delicioso Calamity Jane do Lucky Luke a professor de estiqueta e boas maneiras da dita é uma caricatura dele. No fim do livro já está a cuspir para o chão e a praguejar como ela... :)

teresamaremar disse...

De facto, não o imagino sendo um James Bond, porém, se o Connery não houvesse feito os vários 007, mas sempre se tivesse dedicado a outros papéis, seria fácil imaginá-lo, também, enquanto James Bond?
Provavelmente teriamos a mesma dificuldade, pois que o Connery é, igualmente, um senhor.

spring disse...

Do David Niven, para além dos filmes citados recordo um de que gosto muito realizado por essa dupla fabulosa constituída pelo Michael Powell e o Emeric Pressburger, "A Matter of Life and Death" / "Um Caso de Vida ou de Morte". Quando nos recordamos de David Niven na verdade encontramos sempre o Gentleman.
um abraço cinéfilo
paula e rui lima

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