quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Bom 2010 !



Desejo a todos um bom 2010 !

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

Quem te viu...(6)


Magnífica.
Sublime.
Imortal.


Quem é?

domingo, 13 de dezembro de 2009

Quem te viu...(5)


Por trás desta curiosa expressão, está um extraordinário actor.
Quem é?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quem te viu...(4)


Popularíssima actriz de Hollywood, figura cimeira nas décadas de 40 e 50, premiada pela Academia, rodou mais de setenta filmes numa longa carreira.
Quem é esta "sereia"?

domingo, 29 de novembro de 2009

Vasco Santana


Lisboa assistira a poucos funerais com uma moldura humana tão impressionante.
Vasco Santana era uma figura popular, de todos conhecida, actor enorme, cujo talento estava longe de se consubstanciar à pessoa gorducha e, como tal, propiciadora de riso mais fácil.
O seu desaparecimento, em 1958, provocou natural consternação, e esta fotografia demonstra-o.
Repare-se como Vasco Morgado pousa a mão na urna, em gesto respeitoso e amigo, nas expressões de Ribeirinho, Erico Braga, António Lopes Ribeiro, Barroso Lopes e Rogério Paulo, para não falar já em Henrique Santana, seu filho.
E povo, uma multidão anónima de admiradores entristecidos, no cemitério dos Prazeres.


(Foto do Arquivo Fotográfico da CML)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

1934


Em 1934, na revista "Cinéfilo", "H.da Costa, Lda" publicitava-se nestes termos, seguramente bem apoiada no poder vigente...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quem te viu...(3)


Digam lá quem é esta fabulosa actriz...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

1933


Em 1933, na revista "Imagem", a Companhia dos Telefones aliciava desta maneira futuros assinantes, dando os números de vedetas do Cinema e de Companhias ligadas ao ramo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nonagenários (10)


Igrejas Caeiro, que foi uma das figuras mais populares da rádio em Portugal (“Os Companheiros da Alegria” e “Comboio das 6 e meia”) antes do advento da televisão nos finais dos anos cinquenta, ousou enfrentar os poderes constituídos, e tal facto influenciou decisivamente a sua vida artística.
Basta lembrar que foi expulso do Teatro Nacional, e proibido de apresentar espectáculos em público, face às suas posições políticas.
Ribatejano, participou em 8 filmes portugueses, de 1940 (“Porto de Abrigo”) até 1965 (“O Trigo e o Joio”), sendo de salientar o papel desempenhado no célebre “Camões” (como André Falcão de Resende) de 1946.
Francisco Igrejas Caeiro nasceu a 18 de Agosto de 1917.
Tem 92 anos.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quem te viu...(2)


E quem é este "atleta", fotografado entre outros dois?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quem te viu...(1)





Quem é esta rapariga que posou ao lado de Anthony Perkins?

Vamos lá puxar pela cabeça...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

1933


Assim se anunciava, no Porto, o filme "A Canção de Lisboa", em 1933.
Mesmo nos primórdios do sonoro em Portugal, é de uma "pobreza franciscana"...mas era o País que tinhamos....


(Foto da revista "Imagem")

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sabia ? (2)


"O primeiro filme sonoro português nada tem que ver, porém, com a Tobis.
Foi mais uma iniciativa de Leitão de Barros e da sociedade a que se achava ligado (a SUS – Sociedade Universal de Superfilmes).
Para tanto, voltou Barros ao seu velho projecto de adaptar A Severa do mui académico Dantas. Já em 1918 tinha pensado nele e tinha mesmo sondado a grande Ângela Pinto para o papel da protagonista. Agora, não se tratava mais de ir repescar velhas glórias do palco. Para novos tempos e novo cinema, caras novas. A protagonista foi escolhida por concurso, largamente publicitado. A escolha recaiu numa corista de “tipo português” (como o anúncio pedia) que andava pelos palcos desde 1919 mas nunca se fizera notar muito. Era Dina Teresa (1902 – 1985) que esse papel puxaria para uma glória tão intensa quanto efémera. Do teatro só Maria Sampaio (1904 -1988).
Na noite de estreia, 17 de Julho de 1931 no S.Luiz, a multidão encheu a Baixa lisboeta, iluminada por grandes projectores ao longo de todo o percurso.
E o filme – delirantemente aclamado pelo público e pela crítica – esteve em cartaz mais de seis meses, visto só nesse ano por 200 mil espectadores, cifra só batida por um filme português cinquenta anos mais tarde."


João Bénard da Costa in "Histórias do Cinema"

domingo, 4 de outubro de 2009

Quem Inspirou Quem (5)


A longa carreira de Manoel de Oliveira quase não permitiria falar deste assunto, tantas foram as actrizes que com ele colaboraram.
Mas, entre todas, Leonor Silveira ocupa lugar de destaque, e pode ser considerada como sua fonte de inspiração, pelo menos nos últimos anos.
De facto, desde 1988 até 2006, 12 filmes do Mestre têm a sua marca indelével, começando com “Os Canibais” até “Espelho Mágico”.
Leonor Silveira é uma actriz de tal dimensão que, na minha opinião, bastaria a sua presença, mesmo sem qualquer diálogo, para marcar na tela uma intérprete de excepção, que qualquer realizador gostaria de poder aproveitar.
Oliveira descobriu-a, e não mais parou de a divulgar.




terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nonagenários (9)


Virgílio Teixeira foi um caso notável do panorama cinematográfico português.
Muito esquecido nos nossos dias, importa recordar que, para além de uma das figuras mais populares em Portugal, rodou muito mais filmes em Espanha do que no seu país, e mesmo Hollywood chamou-o muitas vezes.
Contracenou com Richard Burton, Rita Hayworth e muitos outros grandes nomes das telas, em Espanha era, indiscutivelmente, cabeça de cartaz, interpretando sempre papéis de galã, muito em voga nas décadas de 40 e 50.
Torna-se conhecido em Portugal em 1945, quando roda “José do Telhado”, e dois anos depois, ao lado de Amália, no célebre “Fado”.
A partir daí, o actor vive mais tempo no estrangeiro, face aos convites que lhe chegavam, tornando-o um dos primeiros actores portugueses ( a par com António Vilar) a criar estatuto de “ídolo” além-fronteiras. E isto não é exagero. Basta ler as críticas espanholas da época.
Virgílio Teixeira nasceu no Funchal, a 26 de Outubro de 1917.
Tem 91 anos.




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quem Inspirou Quem (4)


Romy Schneider (1938 – 1982) inspirou muitos realizadores (Visconti e Orson Welles, para citar apenas dois), mas nenhum lhe deu tantos inesquecíveis e importantes papéis como Claude Sautet (1924 – 2000).
Bastará lembrar que dos seus 15 filmes como realizador (tem bastantes mais como argumentista), 6 são protagonizados pela actriz austríaca, e quem não recorda “Les Choses de la Vie” (1970), “Max et les Ferrailleurs” (1971), “Cesar et Rosalie” (1972) ou “Une Histoire Simple” (1978)?
Premiado na Europa, foi ignorado pela “máquina” cinematográfica dos Estados Unidos, e mesmo por cá nunca conseguiu alcandorar-se ao estrelato dos grandes.
Mas Sautet, Romy e Michel Piccoli, formaram uma tripla de respeito nos anos 70.



sábado, 19 de setembro de 2009

Nonagenários (8)



Austríaca, descoberta pela MGM aquando de uma deslocação de L.Mayer à Europa, foi nos Estados Unidos que fez a sua carreira, em grande parte devido à subida ao poder de Hitler.
A conquista de duas estatuetas da Academia em 1937 (“The Great Ziegfeld”) e 1938 (“The Good Earth”) projectaram-na num meio repleto de “estrelas”, levando a imprensa da época a criar uma série de rivalidades, nomeadamente com Greta Garbo, a diva.
Luise Rainer não foi bafejada pela sorte, pois uma série de papéis fracos ou mal escolhidos, levaram-na a perder grande parte do seu esplendor como actriz de mérito.
O seu espírito rebelde, pouco receptivo a imposições do estúdio, custaram-lhe o emprego nos finais dos anos 30, e aí se iniciou um declínio evidente e acentuado.
Em 1997 rodou o seu último filme, fazendo um pequeno papel em “The Gambler”.
Vive em Londres.
Luise Rainer nasceu a 12 de Janeiro de 1910.
Tem 99 anos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sabia? (1)


Este filme, “Sombras Brancas nos Mares do Sul”, realizado em 1928 por W.S.Van Dyke (1889 – 1943), é um marco histórico para o Cinema em Portugal.
Porquê?
Foi o primeiro filme sonoro que tivemos oportunidade de ver.
Como descreve M.Felix Ribeiro*:

“A 5 de Abril de 1930 – e através de uma aparelhagem “Western Electric”, considerada, então, uma das marcas mais reputadas – a tela do Royal Cine reproduziu as imagens, em matemático sincronismo com os sons, do filme “Sombras Brancas nos Mares do Sul”. Assistiu o Presidente da República e demais entidades oficiais”.

Nos papéis principais estavam Raquel Torres (1908 – 1987), uma actriz mexicana de carreira efémera, que fazia da sensualidade a sua principal característica, e Monte Blue (1887 – 1963), um americano de longa trajecto e sucesso no cinema mudo e que continuaria a filmar até finais dos anos 50.

* In “Os Mais Antigos Cinemas de Lisboa”.






quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nonagenários (7)


No cinema é difícil ter laços de parentesco com celebridades, porque a comparação é inevitável e quase nunca vantajosa.
Joan Fontaine é irmã de Olívia de Havilland, mas soube alcançar a fama e ocupar um lugar de destaque.
“No More Ladies” de 1935, marca a sua estreia e “The Witches” de 1966, o seu último filme, a partir do qual interpreta inúmeros papéis em séries televisivas, até aos anos 90.
Em 1942 ganha o Óscar de melhor Actriz Secundária em “Suspicion”, e é nomeada para o de Actriz Principal em 1941 e 1944.
Joan Fontaine nasceu a 22 de Outubro de 1917. Tem 91 anos.
E já afirmou:

“I hope I'll die on stage at the age of 105, playing Peter Pan.”

Oxalá!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Quem Inspirou Quem (3)


A inspiração de Visconti, em muitos dos seus filmes, foi Helmut Berger.
Não houve aqui “musa”, mas o efeito foi idêntico.
Encontraram-se em 1964. E ainda nesse ano, o actor austríaco passou a viver em casa do grande realizador.
A partir de então, lá está Berger em filmes como “The Witches”, “The Damned”, “Ludwig” e “Conversation Peace”.
Viveram juntos até à morte de Visconti, e com esta, podemos dizer que a carreira do actor nunca mais obteve os êxitos anteriores.
Berger disse, em recente entrevista, que se considera “o viúvo de Visconti”.
Talvez nem uma “musa” dissesse tal.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Nonagenários (6)




Sempre foi um actor que interpretou papéis secundários, mas nem isso impede que seja considerado um grande actor.
E se pensarmos que participou em filmes como “Lord Jim”, “The Good, The Bad and The Ugly”, “The Godfather – Part III”, e “The Magnificent Seven”, teremos desde logo uma ideia do seu valor, do reconhecimento do seu talento, da sua enorme capacidade em "viver" os mais variados personagens.
Eli Wallach estreou-se em 1956, em “Baby Doll” e logo aí venceu um BAFTA de revelação masculina.
Todos os grandes actores contracenaram com ele, trabalhou com os mais reputados realizadores, é uma das “lendas vivas” do cinema.
Nasceu a 7 de Dezembro de 1915.
Tem 93 anos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bette Davis



Bette Davis (1908-1989).

Única.
Inimitável, apesar das muitas que o tentaram.
Dez nomeações e duas estatuetas da Academia.
Cinco casamentos.

“Sabem o que escreverão na minha sepultura?”

She did it the hard way”.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Nonagenários (5)


Issur Danielovitch Demsky.
Este o seu verdadeiro nome. (Os pais eram bielorussos judeus, emigrantes nos Estados Unidos).
Combatente na II Grande Guerra pela Marinha americana durante quatro anos.
Estreia-se logo a seguir, em 1946, em “The Strange Love of Martha Ivers”, contracenando com Barbara Stanwick. Daí até 2004 (“Illusion”)…participou em 79 filmes!
Mas falar de Kirk Douglas, é lembrar de imediato, duas personagens: Spartacus e Van Gogh. Eternamente.
Três vezes nomeado pela Academia, nunca conseguiu arrebatar a célebre estatueta, que só lhe seria concedida em 1996, pelos seus 50 anos de carreira.
Outros actores, de bem menor dimensão, venceram o prémio. Ironias….

Kirk Douglas nasceu a 9 de Dezembro de 1916. Tem 92 anos.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Vamos dançar?





O filme quase passou despercebido.
Mas este momento, ao som de Josephine Baker, é de antologia.
Catherine Frot tem um desempenho absolutamente delirante, e só por ela, e por este momento musical, vale a pena ver o filme.
É difícil resistir…apetece ir dançar com eles.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Louise Brooks


Louise Brooks.
Uma das grandes estrelas do mudo.

Pergunta: se tem vivido nos nossos dias, a que distância deixaria tantas e tantas candidatas à fama?
Bem longe, creio.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nonagenários (4)


Olivia de Havilland.
A “Melanie” de “E Tudo o Vento Levou”, personagem inesquecível que a lançou para a fama mundial em 1939.
No entanto, a sua carreira começara em 1935. Isto é, há 74 anos! E durante muitos anos, foi a parceira de Errol Flynn nas telas, fazendo em conjunto 8 filmes, alguns deles verdadeiros clássicos.
A actriz foi nomeada por 5 vezes para os galardões da Academia, vencendo em 1946 com “To Each His Own” (“Lágrimas de Mãe”) e em 1949 com “The Heiress” (“A Herdeira”).
Vive em Paris desde os anos 50, e aceitou, há meses, participar em mais um filme, que estreará no final do ano.
Nasceu a 1 de Julho de 1916. Tem 93 anos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quem Inspirou Quem (2)


Stephane Audran (nasceu em 1932) foi a “musa” de Claude Chabrol (nasceu em 1930).
A esmagadora maioria dos filmes interpretados pela actriz, foi da responsabilidade do realizador, e seu marido de 1964 a 1980.
O primeiro é de 1959 (“Les Biches”) e o último de 1992 (“Betty”). Entre estes dois filmes, fizeram juntos mais 22 películas!
Audran “é” Chabrol, e este “quase é” Audran.
Uma dupla de grande sucesso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nonagenários (3)


Louis Jourdan é um dos mais respeitados actores franceses, com uma carreira sem grandes fulgores, mas marcada por alguns excelentes desempenhos.
Quem não o recorda em “Gigi”, ao lado de Maurice Chevalier e Leslie Caron, em 1958, filme que arrebatou nove estatuetas da Academia?
Mas o respeito que os franceses lhe devotam tem também outra origem.
Aquando da invasão do país pelos alemães, na II Guerra Mundial, Jourdan era uma das estrelas em ascensão no panorama cinematográfico, e a “máquina” de propaganda de Hitler convidou-o para filmes de conteúdo nazi.
O actor recusou, e entrou de imediato para a “Resistência”.
Os franceses nunca o esqueceram.
Casado há mais de 60 anos com Berthe Frederique, Jourdan vive no sul de França, e completou, em 19 de Junho, 90 anos.

domingo, 5 de julho de 2009

Quem Inspirou Quem (1)


Já escrevi, neste blogue, sobre as "musas" de Bergman.
Mas muitos mais realizadores foram inspirados por actrizes e actores, estando os seus nomes eternamente ligados. Duplas que fizeram enorme sucesso na história da Sétima Arte.
Começamos por Marlene Dietrich (1901-1992) e Joseph Von Sternberg (1894 - 1969).
Fizeram juntos sete filmes, mas enquanto a carreira da actriz conheceu mais umas dezenas de películas, a de Sternberg apresenta apenas mais três, e rodados antes do conhecimento com Dietrich.
Tudo começou com o célebre "O Anjo Azul" em 1930.
Depois, "Morocco" (1930), "Dishonored" (1931), Shangai Express (1932), Blonde Venus (1932), "The Scarlet Empress" (1934) e finalmente "The Devil is a Woman" (1935).
Por estes filmes, podemos facilmente concluir que se é verdade que Sternberg atingiu com alguns deles a aura do estrelato, não o é menos que Marlene Dietrich foi "lançada" com "O Anjo Azul".
Cinco anos bastaram, para criar no universo cinematográfico, uma dupla inesquecível.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Filmes Revisitados (9)

Em Abril de 2007, escrevi neste blogue a propósito de “O Pátio das Cantigas”:

“Ó Evaristo, tens cá disto?”, “Ouçam ópera….que é música própria para…operários!”, "Oh seu camelo!", “Arranjo-lhe um lugar no desemprego e dessincronizo-lhe a tromba!”, a explicação do funcionamento do aparelho de rádio…enfim, tantas e tantas cenas e ditos inolvidáveis, que passadas décadas, ainda são lembradas por todos (e fomos todos) os que vêem repetidamente este filme.

Revi, uma vez mais.
E passados 67 anos sobre a data da estreia, continuo a ficar deslumbrado com a qualidade de muitos dos intérpretes.
Reparem na expressão de António Silva, ouvindo António Vilar, o galã “conquistador” do “Pátio”, a cantar.


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Nonagenários (2)


Filho de emigrantes italianos, combatente na Guerra de 39-45, estreou-se em 1949 numa peça de teatro na Broadway.
Já tinha ultrapassado os trinta anos, e teve de aguardar até 1953 para rodar o seu primeiro filme, “Até à Eternidade”, película mítica em que brilharam Burt Lancaster e Deborah Kerr.
Em 1955 vence o Óscar em “Marty”, e foi aí que começou verdadeiramente a carreira sem sobressaltos de Ernest Borgnine, um categorizado “secundário” de Hollywood, com um físico impressionante de atleta e expressão de poucos amigos ou apatetada.
Apresenta mais de 100 filmes no seu “curriculum”, o que é absolutamente espantoso.
Nasceu a 24 de Janeiro de 1917. Tem 92 anos.

domingo, 21 de junho de 2009

Frases de Realizadores (33)


"Há um ditado em arte que diz que para se ser universal deve-se ser específico. Penso que qualquer artista sente que está a lidar com coisas específicas, mas que elas têm significado universal".

"Na minha opinião, o primeiro facto da existência humana é o corpo humano. Mas se abordares a realidade do corpo humano, isso é extremamente difícil porque a auto-consciência não pode imaginar a não-existência. É impossível fazê-lo".

"Não tenho um plano moral, sou Canadiano".


David Cronenberg

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Nonagenários (1)

Festejou, no passado dia 24 de Abril, os seus 90 anos.
Celeste Holm iniciou a sua carreira em 1946, no filme “Three Little Girls in Blue” (“Três Raparigas Endiabradas”) e, pasme-se, ainda trabalha, estando quase a estrear o seu último filme.
Isto é, há mais de 60 anos que é figura cimeira nas telas de Cinema.
Logo em 1947 alcança o “Oscar” de Actriz Secundária com “Gentleman’s Agreement” (“A Luz é Para Todos”), contracenando com Gregory Peck e Dorothy McGuire, dirigidos por Elia Kazan.
Mas talvez a sua interpretação mais memorável seja em “All About Eve” (1950), ao lado de Bette Davis, que lhe valeu mais uma nomeação para o cobiçado prémio.
Celeste Holm, a primeira de uma série de “lendas vivas” nonagenárias, de que aqui falarei.







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