Lisboa assistira a poucos funerais com uma moldura humana tão impressionante.
Vasco Santana era uma figura popular, de todos conhecida, actor enorme, cujo talento estava longe de se consubstanciar à pessoa gorducha e, como tal, propiciadora de riso mais fácil.
O seu desaparecimento, em 1958, provocou natural consternação, e esta fotografia demonstra-o.
Repare-se como Vasco Morgado pousa a mão na urna, em gesto respeitoso e amigo, nas expressões de Ribeirinho, Erico Braga, António Lopes Ribeiro, Barroso Lopes e Rogério Paulo, para não falar já em Henrique Santana, seu filho.
E povo, uma multidão anónima de admiradores entristecidos, no cemitério dos Prazeres.
Vasco Santana era uma figura popular, de todos conhecida, actor enorme, cujo talento estava longe de se consubstanciar à pessoa gorducha e, como tal, propiciadora de riso mais fácil.
O seu desaparecimento, em 1958, provocou natural consternação, e esta fotografia demonstra-o.
Repare-se como Vasco Morgado pousa a mão na urna, em gesto respeitoso e amigo, nas expressões de Ribeirinho, Erico Braga, António Lopes Ribeiro, Barroso Lopes e Rogério Paulo, para não falar já em Henrique Santana, seu filho.
E povo, uma multidão anónima de admiradores entristecidos, no cemitério dos Prazeres.
(Foto do Arquivo Fotográfico da CML)
1 comentário:
Poucas são as manifestações de apreço em vida e respeito na morte. Quando uma acontece, a outra, por costume, esmorece. Ou não foram entendidos em seu tempo e lhes prestam tardia homenagem, ou os apaudiram no auge e os ignoram posteriormente.
Vasco Santana mereceu ambas as deferências, bom podermos tal testemunhar.
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