João Villaret.
A maior parte dos que dele se recordam, elegem-no como o maior declamador português. Na minha opinião encabeça um trio constituído por ele, Mário Viegas e Manuel Lereno.
Mas os filmes que interpretou são testemunho de que o seu talento não se confinava à poesia, que disse, repito, como ninguém.
Nasceu em 1913, em Lisboa, e dedicou toda a sua vida ao espectáculo. Integrou desde novo a célebre Companhia Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro e depois nos “Comediantes de Lisboa”.
No cinema participou em apenas seis filmes, entre os quais “Frei Luís de Sousa”, “Inês de Castro”, “Camões”, e “O Primo Basílio”. No “Pai Tirano” faz um pequeno papel como mudo, de antologia.
A maior popularidade chega com a televisão, nos anos 50. Aí deu a conhecer ao grande público muitos escritores portugueses, entre os quais Pessoa, de quem tinha sido amigo pessoal, Régio, Botto.
Faleceu em 1961.
Villaret.
Um enorme talento.
A maior parte dos que dele se recordam, elegem-no como o maior declamador português. Na minha opinião encabeça um trio constituído por ele, Mário Viegas e Manuel Lereno.
Mas os filmes que interpretou são testemunho de que o seu talento não se confinava à poesia, que disse, repito, como ninguém.
Nasceu em 1913, em Lisboa, e dedicou toda a sua vida ao espectáculo. Integrou desde novo a célebre Companhia Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro e depois nos “Comediantes de Lisboa”.
No cinema participou em apenas seis filmes, entre os quais “Frei Luís de Sousa”, “Inês de Castro”, “Camões”, e “O Primo Basílio”. No “Pai Tirano” faz um pequeno papel como mudo, de antologia.
A maior popularidade chega com a televisão, nos anos 50. Aí deu a conhecer ao grande público muitos escritores portugueses, entre os quais Pessoa, de quem tinha sido amigo pessoal, Régio, Botto.
Faleceu em 1961.
Villaret.
Um enorme talento.
10 comentários:
Aquela forma de tão bem dizer... Por ele, sempre tocarão todos os sinos!
Olá teresamaremar
Inolvidável.
E também o "Cântigo Negro" de Régio, o "Adamastor"...tantos são que não caberiam aqui.
Eu tenho muitos dos programas dele na tv gravados em dvd, e de vez em quando, delicio-me!
Obrigado pelo seu comentário
Uma vez ele passou em Coimbra (tenho um livro de memórias de estudantes de Coimbra onde a noite, indescritível, é narrada).
O nome dado à noite nos cartazes publicitários... Esta Noite Chove Prata
:)
com Villaret chove prata, ouro, platina :)
não conheço. beijos, pedrita
olá josé quintela soares!
joão villaret é um nome incontornável, recordo-me de o ver em criança na tv a declamar poesia.
A sua participação em "Camões" de Leitão de Barros é outra das minhas memórias cinéfilas.
Ainda moram aqui em casa uns singles/EP onde recordamos esses belos momentos.
um abraço cinéfilo e bom fim-de-semana
Saudade!!!
:)
elisabete cunha
Eu também não conhecia. Cumprimentos.
Incrível só agora percebi que ele morreu antes de eu nascer. Eu que me deliciei ao ouvir declamar poemas nas RTP-Açores, entre eles todos os já mencionados nos comentários anteriores, nem sequer fui contemporâneo dele! Mas numa época em que a audiência da TV não era escrava do mediano fácil era possível, a horas decentes, recordar o que de bom se tinha feito no passado. Os programas de Villaret ficam neste pacote, por serem capazes de colocar no grande público a melhor poesia que de outro modo não seria conhecida de muitos e aí ele também era actor.
Oi, cheguei aquiu através da Pedrita. De cara, confesso minha ignorância em relação a João Villaret. Mas como cinéfilo gostei das demais postagens, sobretudo a que se refere a Jean Seberg. Espero voltar. Um abraço.
Um homem de enorme talento.
Dos velhinhos LP's aos actuais CDs e DVDs, delicio-me com a sua voz.
De vez em quando na rtp memória também o vejo, e fico pregada ao écran, como ficava extasiada a olhar para ele a declamar no quadradinho, quando era miúda e ia com o meu avô ver televisão no Grémio, na cidade onde morava.....
Penitencio-me por passar por aqui tão poucas vezes.
É que perco tanto....
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