quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Fernando Lopes

“Belarmino”.
1964.
Tempo dos três “F” (Fado, Futebol e Fátima).
Cinzentismo triste.
Analfabetismo reinante.

E este filme, abordando o dia-a-dia de um ídolo do boxe nacional, um campeão que bem poderia ter sido mais do que isso, se não tivesse de lutar diariamente pela sobrevivência.
Fernando Lopes “sacode” o marasmo.
O “Novo” Cinema num país velho.
Filme-documentário duro, realista, a preto e branco.

Depois…alguns anos mais tarde, “Uma Abelha na Chuva”…quase mais uma década e “Crónica dos Bons Malandros”…”O Delfim”….”Lá Fora”…

Fernando Lopes.
Realizador.
Incontornável.

7 comentários:

spring disse...

olá josé quintela soares!
felizmente no cinema português há grandes cineastas, Fernando Lopes é um deles.
"Belarmino" continua a ser apesar da passagem dos anos um documento cinematográfico inconfundível na sua arte, depois o cineasta, criou essa bela adaptação do romance do carlos Oliveira, que só vi uma vez na tv, já lá vão muitos anos.
Depois "Nós por cá todos bem" furou mais uma vez as regras do jogo com as suas memórias da infância e depois, lentamente (re)iniciou a sua filmografia de forma autoral, "Matar Saudades", "O Delfim", "Lá Fora" são obras que nos revelam um dos mais importantes autores do cinema português.
um abraço cinéfilo

teresamaremar disse...

Uma entrevista interessante, aqui

http://www.jornaldeleiria.pt/index.php?article=1510&visual=1"

Elza disse...

Olá!!
Estou passando por aqui para dar meus parabéns
pela sua indicação, ao prêmio blog 5 estrelas!
Seu blog é muito original, parabéns 2x!
rsrs..
=]

Anónimo disse...

conheci o seu blog atraves de uma pesquisa do google. Gostei muito do seu trabalho, tanto que fiz uma indicacao por este trabalho.Parabens.

Anónimo disse...

jOSE
Amanhã é o dia do pai aqui no Brasil.
Se já for papai!

parabéns!
elisabete cunha

Anónimo disse...

não conheço. beijos, pedrita

Carlos Faria disse...

Tenho de assumir a minha falha no conhecimento do cinema português... não fujo dele, mas também não o procuro intencionalmente e por isso temo-nos encontrado pouco, talvez esteja na altura de mudar o comportamento que não é preconceito

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