Apesar da guerra mundial, 1940 deu ao Cinema, entre outros, filmes como “The Great Dictador” de Chaplin, “Rebecca” de Hitchcock, “The Philadelphia Story” de George Cukor, “His Girl Friday” de Howard Hawks e “The Letter” de William Wyler.
Pessoalmente, da produção deste ano já longínquo, destaco “The Grapes of Wrath” (As Vinhas da Ira) de John Ford.
Ao longo dos tempos, revisitámos amiúde este portentoso filme, e de cada vez descobrimos algo de novo, de espectacular, de notável.
Baseando-se no livro de John Steinbeck, (que escrevia magistralmente quando o whisky o deixava…) registe-se desde logo o produtor, Darryl F. Zanuck, que demonstrou claramente que para fazer bom Cinema não basta ter dinheiro, é necessário rodear-se de quem saiba do ofício. E Zanuck fê-lo.
Começou na escolha acertada do realizador, John Ford, que aqui deixa claro que não era imbatível apenas no “western”, tornando as imagens emocionantes, descritivas e inesquecíveis, sem facilitismos demagógicos.
Nunnaly Johnson, argumentista, transforma os momentos menos “cinematográficos” de Steinbeck em puros minutos de êxtase. No protagonista, Henry Fonda, que para além do enorme talento, soube transmitir ao seu personagem a dose de humanidade que caracteriza tantos e tantos dos seus desempenhos.
E Gregg Toland, responsável pela Fotografia, faz aqui um trabalho notável, ele que foi mestre das contraluzes e dos valores cromáticos das sombras.
Uma palavra ainda para a actriz Jane Darwell, soberba.
“As Vinhas da Ira” relata a odisseia de uma família que ruma à Califórnia, no período da “Grande Depressão” à procura de uma vida melhor. Não é apenas uma família. Conseguimos perceber, pelo filme, que é todo um povo desesperado que tem de enfrentar as mais variadas vicissitudes, nem sempre coroadas de sucesso.
Estou certo que todos nós já vimos o filme. Caso contrário, aconselho vivamente.
Pessoalmente, da produção deste ano já longínquo, destaco “The Grapes of Wrath” (As Vinhas da Ira) de John Ford.
Ao longo dos tempos, revisitámos amiúde este portentoso filme, e de cada vez descobrimos algo de novo, de espectacular, de notável.
Baseando-se no livro de John Steinbeck, (que escrevia magistralmente quando o whisky o deixava…) registe-se desde logo o produtor, Darryl F. Zanuck, que demonstrou claramente que para fazer bom Cinema não basta ter dinheiro, é necessário rodear-se de quem saiba do ofício. E Zanuck fê-lo.
Começou na escolha acertada do realizador, John Ford, que aqui deixa claro que não era imbatível apenas no “western”, tornando as imagens emocionantes, descritivas e inesquecíveis, sem facilitismos demagógicos.
Nunnaly Johnson, argumentista, transforma os momentos menos “cinematográficos” de Steinbeck em puros minutos de êxtase. No protagonista, Henry Fonda, que para além do enorme talento, soube transmitir ao seu personagem a dose de humanidade que caracteriza tantos e tantos dos seus desempenhos.
E Gregg Toland, responsável pela Fotografia, faz aqui um trabalho notável, ele que foi mestre das contraluzes e dos valores cromáticos das sombras.
Uma palavra ainda para a actriz Jane Darwell, soberba.
“As Vinhas da Ira” relata a odisseia de uma família que ruma à Califórnia, no período da “Grande Depressão” à procura de uma vida melhor. Não é apenas uma família. Conseguimos perceber, pelo filme, que é todo um povo desesperado que tem de enfrentar as mais variadas vicissitudes, nem sempre coroadas de sucesso.
Estou certo que todos nós já vimos o filme. Caso contrário, aconselho vivamente.
5 comentários:
eu amei as vinhas da ira. quanto ao termo censura, usamos pouco aqui no brasil tb. usamos mais classificação indicativa. eu q estava distraída. beijos, pedrita
Caro José Quintela Soares.
Vimos esta película na célebre retrospectiva do cineasta na Gulbenkian e nesse momento sentimos estar perante uma das grandes obras-primas do cinema.
Henry Fonda regista aqui a sua maior interpretação de sempre a par de "O Falso Culpado" de Hitchcock, dois filmes muito mados por nós.
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima
Para além de uma obra notável, bem adaptada, o que realmente sempre me prendeu a este grande filme, foi a interpretação do Henry Fonda. E nunca me canso de o ver, descobrindo tal como diz, sempre algo de novo. :)
O filme é realmente muito bom, nao as actuações mas também fotografia e argumento.
O realizador foca bem "o sonho americano".
Eu não vou comentar o conteúdo, mas a promessa de mudança no post anterior :) ou seja, a forma, o jeito.
Mudou, pois sim, o estilo está mais fluido, coloquial. Gosto!
:))
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