sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

As Musas de Bergman (7)

Filha de um pescador, Ingrid Thulin(1926-2004) entrou no “Royal Dramatic Theatre” de Estocolmo em 1948, aí permanecendo muitos anos, até que Bergman a descobriu.
O seu primeiro filme conjunto é “The Magician” em 1958, mas os sesu maiores êxitos são “Winter Light”, “The Silence” e principalmente “Cries and Whispers”, filme em que a sua interpretação é verdadeiramente notável.
Há quem a considere no lote das três melhores actrizes suecas, a par de Greta Garbo e Ingrid Bergman. Pessoalmente, entendo que é arriscado fazer comparações, mas é verdade que Ingrid Thulin foi excepcional.
E também há quem defenda que nenhuma outra “musa” de Bergman (nem mesmo Liv Ullmann) soube tão bem passar para as telas a complexidade feminina que o grande realizador colocava nas suas personagens.
Ingrid Thulin. Uma das maiores musas.


sábado, 21 de fevereiro de 2009

Frases de Realizadores (24)


"Felizmente, algures entre a sorte e o mistério mora a imaginação, a única coisa que protege a nossa liberdade, apesar de todos tentarem reduzi-la ou liquidá-la".

"Francamente, mesmo com o horror que tenho à Imprensa, adoraria levantar-me da sepultura de dez em dez anos e ir comprar alguns jornais".

"A idade é algo que não importa, a menos que sejas um queijo".


Buñuel

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

As Musas de Bergman (6)



Birgitta Andersson é o seu verdadeiro nome, e nasceu em 1935 em Estocolmo.
Como quase todas as musas de Bergman estudou na "Royal Dramatic Theatre School" daquela cidade.
Poucos saberão que a primeira colaboração de Andersson com Bergman surge num anúncio de 1951, feito para um detergente. Seria a partir daí que faria parte de inúmeros elencos do Mestre sueco.
Quem a esquece em “Smiles of a Summer Night”, “Wild Strawberries” ou “Persona”?
Certamente ninguém.
Bibi Andersson é um dos rostos “bergmanianos” mais conhecidos.
Porque, acima de tudo, tem muito talento.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Helen Hunt


“O Oscar é um objecto bonito que decora a tua sala”.
Assim se refere ao tão ambicionado prémio a actriz Helen Hunt, que o conquistou há doze anos com “Melhor é Impossível”. Relativizando o significado da estatueta, Hunt acrescenta que depois de o ter ganho ganhou mais dinheiro nos filmes seguintes, ofereceram-lhe papéis mais atraentes, mas pouco mais.
Helen Hunt nasceu em 1963, nos Estados Unidos, e torna-se conhecida do grande público com “Twister”, em 1996. Já protagonizou dezenas de películas, algumas de qualidade sofrível, e o futuro não passará exclusivamente pela interpretação. É a realização que a fascina, é nesse campo que quer investir.
Veremos se o êxito lhe sorri.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

As Musas de Bergman (5)

Ulla Jacobsson (1929-1982).
Trabalhou fugazmente com Bergman, mas bastaria “Sorrisos de uma Noite de Verão” para a catapultar para a fama.
Começou no teatro na sua cidade natal, Gotemburgo, e só aparece nos ecrans no princípio dos anos 60, em papéis que em muito tentavam explorar as cenas de nu, o que, invariavelmente, tem consequências quase sempre nefastas na carreira de quem pretende ser uma actriz, na verdadeira acepção do termo. Talvez por isso, perdeu-se depois em filmes de segunda série.
Morreu com 53 anos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Frases de Realizadores (23)



"Filme como sonho, filme como música. Nenhuma arte penetra na nossa consciência como o cinema, e vai directamente aos nossos sentimentos, bem fundo nos quartos escuros das nossas almas."

"Escrevo argumentos para servirem de esqueletos, esperando a carne e os tendões das imagens."

"Espero nunca envelhecer ao ponto de me tornar religioso."


Ingmar Bergman

domingo, 1 de fevereiro de 2009

As Musas de Bergman (4)

Harriet Andersson.
Nascida em 1932, era “moça de elevador” quando Bergman a conheceu no princípio dos anos 50, aí começando um romance e a saída da jovem sueca do anonimato. A tal ponto que o realizador escreveu, para ela, “Mónica e o Desejo”, filme que marca a sua estreia.
Seria o primeiro de muitos de estreita colaboração entre os dois, apesar de a sua ligação amorosa ter sido curta.
Ainda há bem pouco tempo a vimos em “Dogville” de Lars von Trier.
Uma das grandes “divas” do Mestre.




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