Figuras importantes no Cinema português, há poucas.
Uma delas é, seguramente, João Bénard da Costa, que agora vai abandonar a direcção da Cinemateca Portuguesa, onde esteve quase três décadas.
Na senda de Félix Ribeiro e de Luís de Pina, realizou um trabalho extraordinário, que os cinéfilos mais interessados conhecem.
“Abriu” a Cinemateca ao público, tornou-a um espaço em que nos sentimos bem, diversificado, onde podemos assistir a projecções fantásticas de preciosidades esquecidas, a Ciclos de enorme interesse, consultar a Biblioteca repleta de tesouros, adquirir livros sobre Cinema na livraria pequena mas simpática, um restaurante com esplanada, enfim, uma estrutura digna, respeitada e séria.
Conhecedor profundo, apaixonado pelo Cinema, Bénard da Costa construiu tudo isto sem grandes holofotes, sem ribaltas de projecção mediática, preferindo uma discreta posição nos bastidores, mas agindo e concretizando.
Vai fazer muita falta, não só à Cinemateca, mas fundamentalmente ao Cinema.
A escolha do seu sucessor, que tudo indica será Pedro Mexia, foi sua, indiscutivelmente. Daí que o benefício da dúvida se reduza, dado não se conhecer obra relevante do futuro director. Mas Bénard da Costa lá sabe.
Aqui fica uma modesta homenagem a uma figura ímpar do Cinema Português, um Homem Culto e dedicado.
Uma delas é, seguramente, João Bénard da Costa, que agora vai abandonar a direcção da Cinemateca Portuguesa, onde esteve quase três décadas.
Na senda de Félix Ribeiro e de Luís de Pina, realizou um trabalho extraordinário, que os cinéfilos mais interessados conhecem.
“Abriu” a Cinemateca ao público, tornou-a um espaço em que nos sentimos bem, diversificado, onde podemos assistir a projecções fantásticas de preciosidades esquecidas, a Ciclos de enorme interesse, consultar a Biblioteca repleta de tesouros, adquirir livros sobre Cinema na livraria pequena mas simpática, um restaurante com esplanada, enfim, uma estrutura digna, respeitada e séria.
Conhecedor profundo, apaixonado pelo Cinema, Bénard da Costa construiu tudo isto sem grandes holofotes, sem ribaltas de projecção mediática, preferindo uma discreta posição nos bastidores, mas agindo e concretizando.
Vai fazer muita falta, não só à Cinemateca, mas fundamentalmente ao Cinema.
A escolha do seu sucessor, que tudo indica será Pedro Mexia, foi sua, indiscutivelmente. Daí que o benefício da dúvida se reduza, dado não se conhecer obra relevante do futuro director. Mas Bénard da Costa lá sabe.
Aqui fica uma modesta homenagem a uma figura ímpar do Cinema Português, um Homem Culto e dedicado.
2 comentários:
Caro José Quintela Soares!
A notícia já era esperada desde que o Director da Cinemateca se reformou, embora continuasse à frente da Instituição. O seu trabalho, tanto na Cinemateca como na Gulbenkian é na verdade uma referência para uma multidão de cinéfilos. Os seus escritos, sempre apaixonados, sobre o universo da Sétima Arte, habitam as nossas bibliotecas e sempre que mergulhamos na sua leitura, descobrimos esse prazer da escrita que ele tão bem nos ofereceu.
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima
realmente há poucos hoje em dia que lutam pela arte mesmo que ficam mais escondidos. todos querem holofotes infelizmente. beijos, pedrita
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