domingo, 29 de novembro de 2009

Vasco Santana


Lisboa assistira a poucos funerais com uma moldura humana tão impressionante.
Vasco Santana era uma figura popular, de todos conhecida, actor enorme, cujo talento estava longe de se consubstanciar à pessoa gorducha e, como tal, propiciadora de riso mais fácil.
O seu desaparecimento, em 1958, provocou natural consternação, e esta fotografia demonstra-o.
Repare-se como Vasco Morgado pousa a mão na urna, em gesto respeitoso e amigo, nas expressões de Ribeirinho, Erico Braga, António Lopes Ribeiro, Barroso Lopes e Rogério Paulo, para não falar já em Henrique Santana, seu filho.
E povo, uma multidão anónima de admiradores entristecidos, no cemitério dos Prazeres.


(Foto do Arquivo Fotográfico da CML)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

1934


Em 1934, na revista "Cinéfilo", "H.da Costa, Lda" publicitava-se nestes termos, seguramente bem apoiada no poder vigente...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quem te viu...(3)


Digam lá quem é esta fabulosa actriz...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

1933


Em 1933, na revista "Imagem", a Companhia dos Telefones aliciava desta maneira futuros assinantes, dando os números de vedetas do Cinema e de Companhias ligadas ao ramo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nonagenários (10)


Igrejas Caeiro, que foi uma das figuras mais populares da rádio em Portugal (“Os Companheiros da Alegria” e “Comboio das 6 e meia”) antes do advento da televisão nos finais dos anos cinquenta, ousou enfrentar os poderes constituídos, e tal facto influenciou decisivamente a sua vida artística.
Basta lembrar que foi expulso do Teatro Nacional, e proibido de apresentar espectáculos em público, face às suas posições políticas.
Ribatejano, participou em 8 filmes portugueses, de 1940 (“Porto de Abrigo”) até 1965 (“O Trigo e o Joio”), sendo de salientar o papel desempenhado no célebre “Camões” (como André Falcão de Resende) de 1946.
Francisco Igrejas Caeiro nasceu a 18 de Agosto de 1917.
Tem 92 anos.


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