quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bette Davis



Bette Davis (1908-1989).

Única.
Inimitável, apesar das muitas que o tentaram.
Dez nomeações e duas estatuetas da Academia.
Cinco casamentos.

“Sabem o que escreverão na minha sepultura?”

She did it the hard way”.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Nonagenários (5)


Issur Danielovitch Demsky.
Este o seu verdadeiro nome. (Os pais eram bielorussos judeus, emigrantes nos Estados Unidos).
Combatente na II Grande Guerra pela Marinha americana durante quatro anos.
Estreia-se logo a seguir, em 1946, em “The Strange Love of Martha Ivers”, contracenando com Barbara Stanwick. Daí até 2004 (“Illusion”)…participou em 79 filmes!
Mas falar de Kirk Douglas, é lembrar de imediato, duas personagens: Spartacus e Van Gogh. Eternamente.
Três vezes nomeado pela Academia, nunca conseguiu arrebatar a célebre estatueta, que só lhe seria concedida em 1996, pelos seus 50 anos de carreira.
Outros actores, de bem menor dimensão, venceram o prémio. Ironias….

Kirk Douglas nasceu a 9 de Dezembro de 1916. Tem 92 anos.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Vamos dançar?





O filme quase passou despercebido.
Mas este momento, ao som de Josephine Baker, é de antologia.
Catherine Frot tem um desempenho absolutamente delirante, e só por ela, e por este momento musical, vale a pena ver o filme.
É difícil resistir…apetece ir dançar com eles.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Louise Brooks


Louise Brooks.
Uma das grandes estrelas do mudo.

Pergunta: se tem vivido nos nossos dias, a que distância deixaria tantas e tantas candidatas à fama?
Bem longe, creio.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nonagenários (4)


Olivia de Havilland.
A “Melanie” de “E Tudo o Vento Levou”, personagem inesquecível que a lançou para a fama mundial em 1939.
No entanto, a sua carreira começara em 1935. Isto é, há 74 anos! E durante muitos anos, foi a parceira de Errol Flynn nas telas, fazendo em conjunto 8 filmes, alguns deles verdadeiros clássicos.
A actriz foi nomeada por 5 vezes para os galardões da Academia, vencendo em 1946 com “To Each His Own” (“Lágrimas de Mãe”) e em 1949 com “The Heiress” (“A Herdeira”).
Vive em Paris desde os anos 50, e aceitou, há meses, participar em mais um filme, que estreará no final do ano.
Nasceu a 1 de Julho de 1916. Tem 93 anos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quem Inspirou Quem (2)


Stephane Audran (nasceu em 1932) foi a “musa” de Claude Chabrol (nasceu em 1930).
A esmagadora maioria dos filmes interpretados pela actriz, foi da responsabilidade do realizador, e seu marido de 1964 a 1980.
O primeiro é de 1959 (“Les Biches”) e o último de 1992 (“Betty”). Entre estes dois filmes, fizeram juntos mais 22 películas!
Audran “é” Chabrol, e este “quase é” Audran.
Uma dupla de grande sucesso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nonagenários (3)


Louis Jourdan é um dos mais respeitados actores franceses, com uma carreira sem grandes fulgores, mas marcada por alguns excelentes desempenhos.
Quem não o recorda em “Gigi”, ao lado de Maurice Chevalier e Leslie Caron, em 1958, filme que arrebatou nove estatuetas da Academia?
Mas o respeito que os franceses lhe devotam tem também outra origem.
Aquando da invasão do país pelos alemães, na II Guerra Mundial, Jourdan era uma das estrelas em ascensão no panorama cinematográfico, e a “máquina” de propaganda de Hitler convidou-o para filmes de conteúdo nazi.
O actor recusou, e entrou de imediato para a “Resistência”.
Os franceses nunca o esqueceram.
Casado há mais de 60 anos com Berthe Frederique, Jourdan vive no sul de França, e completou, em 19 de Junho, 90 anos.

domingo, 5 de julho de 2009

Quem Inspirou Quem (1)


Já escrevi, neste blogue, sobre as "musas" de Bergman.
Mas muitos mais realizadores foram inspirados por actrizes e actores, estando os seus nomes eternamente ligados. Duplas que fizeram enorme sucesso na história da Sétima Arte.
Começamos por Marlene Dietrich (1901-1992) e Joseph Von Sternberg (1894 - 1969).
Fizeram juntos sete filmes, mas enquanto a carreira da actriz conheceu mais umas dezenas de películas, a de Sternberg apresenta apenas mais três, e rodados antes do conhecimento com Dietrich.
Tudo começou com o célebre "O Anjo Azul" em 1930.
Depois, "Morocco" (1930), "Dishonored" (1931), Shangai Express (1932), Blonde Venus (1932), "The Scarlet Empress" (1934) e finalmente "The Devil is a Woman" (1935).
Por estes filmes, podemos facilmente concluir que se é verdade que Sternberg atingiu com alguns deles a aura do estrelato, não o é menos que Marlene Dietrich foi "lançada" com "O Anjo Azul".
Cinco anos bastaram, para criar no universo cinematográfico, uma dupla inesquecível.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Filmes Revisitados (9)

Em Abril de 2007, escrevi neste blogue a propósito de “O Pátio das Cantigas”:

“Ó Evaristo, tens cá disto?”, “Ouçam ópera….que é música própria para…operários!”, "Oh seu camelo!", “Arranjo-lhe um lugar no desemprego e dessincronizo-lhe a tromba!”, a explicação do funcionamento do aparelho de rádio…enfim, tantas e tantas cenas e ditos inolvidáveis, que passadas décadas, ainda são lembradas por todos (e fomos todos) os que vêem repetidamente este filme.

Revi, uma vez mais.
E passados 67 anos sobre a data da estreia, continuo a ficar deslumbrado com a qualidade de muitos dos intérpretes.
Reparem na expressão de António Silva, ouvindo António Vilar, o galã “conquistador” do “Pátio”, a cantar.


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