sexta-feira, 26 de junho de 2009

Nonagenários (2)


Filho de emigrantes italianos, combatente na Guerra de 39-45, estreou-se em 1949 numa peça de teatro na Broadway.
Já tinha ultrapassado os trinta anos, e teve de aguardar até 1953 para rodar o seu primeiro filme, “Até à Eternidade”, película mítica em que brilharam Burt Lancaster e Deborah Kerr.
Em 1955 vence o Óscar em “Marty”, e foi aí que começou verdadeiramente a carreira sem sobressaltos de Ernest Borgnine, um categorizado “secundário” de Hollywood, com um físico impressionante de atleta e expressão de poucos amigos ou apatetada.
Apresenta mais de 100 filmes no seu “curriculum”, o que é absolutamente espantoso.
Nasceu a 24 de Janeiro de 1917. Tem 92 anos.

domingo, 21 de junho de 2009

Frases de Realizadores (33)


"Há um ditado em arte que diz que para se ser universal deve-se ser específico. Penso que qualquer artista sente que está a lidar com coisas específicas, mas que elas têm significado universal".

"Na minha opinião, o primeiro facto da existência humana é o corpo humano. Mas se abordares a realidade do corpo humano, isso é extremamente difícil porque a auto-consciência não pode imaginar a não-existência. É impossível fazê-lo".

"Não tenho um plano moral, sou Canadiano".


David Cronenberg

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Nonagenários (1)

Festejou, no passado dia 24 de Abril, os seus 90 anos.
Celeste Holm iniciou a sua carreira em 1946, no filme “Three Little Girls in Blue” (“Três Raparigas Endiabradas”) e, pasme-se, ainda trabalha, estando quase a estrear o seu último filme.
Isto é, há mais de 60 anos que é figura cimeira nas telas de Cinema.
Logo em 1947 alcança o “Oscar” de Actriz Secundária com “Gentleman’s Agreement” (“A Luz é Para Todos”), contracenando com Gregory Peck e Dorothy McGuire, dirigidos por Elia Kazan.
Mas talvez a sua interpretação mais memorável seja em “All About Eve” (1950), ao lado de Bette Davis, que lhe valeu mais uma nomeação para o cobiçado prémio.
Celeste Holm, a primeira de uma série de “lendas vivas” nonagenárias, de que aqui falarei.







sábado, 13 de junho de 2009

Frases de Realizadores (32)


"O que mais gosto na vida é do absurdo, e há humor em lutar na ignorância. Se alguém vir um homem repetidamente correr contra uma parede até se transformar numa bola de sangue, em pouco tempo estará a rir porque se tornou absurdo".

"O sexo é uma porta aberta para algo tão poderoso e místico, mas normalmente os filmes retratam-no de uma forma completamente oca".

"Todo este mundo é selvagem no coração e estranho no topo".


David Lynch

terça-feira, 9 de junho de 2009

"Chiado Terrasse"


“Chiado Terrasse”.
Rua António Maria Cardoso.
“Matinées Infantis” aos domingos.

A quantas assisti?
Muitas.

“Mr.Magoo”…”Bugs Bunny”…”Tom e Jerry”….”Os Três Estarolas”…Joselito…Marisol….Cantinflas….Charlot….

1959.
1960.
1961.

A televisão ainda era novidade.


(Foto da Revista “ABC” de 1930)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bruce Dern


Nem sempre o talento é reconhecido nos grandes noticiários cinematográficos. Talvez porque quem o tem não necessite de se alcandorar aos patamares da promiscuidade jornalística, comum nestes bastidores do espectáculo.
Bruce Dern é um caso típico.
Não faz parte da galeria dos “grandes”, mas ao longo da sua carreira tem construído personagens dificilmente imitáveis.
Bastaria lembrar as suas interpretações em “They Shoot Horses, Don’t They?” (1969), “The King of Marvin Gardens”(1972), e “Coming Home” (1977). Este último valeu-lhe uma nomeação para Melhor Actor Secundário.
É pai da actriz Laura Dern.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Frases de Realizadores (31)


"Penso que os grandes artistas, especialmente na Literatura, pensaram sempre com o coração."

"Se não pudesse ler, não podia viver."

"O Intelectualismo chegou muito tarde à América. Essa a razão pela qual os americanos têm tanto orgulho nele. Encontrei muito poucos verdadeiros intelectuais na América. Mas há tantos pseudo-intelectuais!"


Douglas Sirk
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